terça-feira, 31 de janeiro de 2017

{Fotografia} Minhas fotos de Janeiro

terça-feira, janeiro 31, 2017 4
Janeiro fotográfico do amor ♥
Janeiro foi um mês atípico, mas fotográfico. Além do #aophotoaweek, pude visitar a exposição sobre o Silvio Santos lá no MIS, além de registrar cenas e pessoas queridas. Fora isso também foi o mês em que eu produzi conteúdos para o meu canal no youtube e padronizei algumas coisas aqui no blog. 2017 definitivamente chegou chegando! #empolgadaaqui

#aophotoaweek

Os temas das quatro primeiras semanas do ano foram: Luz, Comida, Feito à mão e Janela. Eu procurei fotografar o que tinha ao meu redor, de modo que os registros foram feitos em lugares e de coisas que já eram do meu cotidiano, sem muitas superproduções.

Luz


Feito à mão



Janela 


Para ver todos os temas do #aophotoaweek 2017, clique aqui.


Aleatórias do mês

As árvores somos nozes. :P
Foto de duas coisas que amo: árvores e céu. Essa eu tirei no dia em que fui gravar com a Vayda. Estava um calorão cheio de nuvens. Ficamos à sombra desta árvore linda, e eu não resisti. Mais tarde, brincando com a edição no computador, achei que na versão preto e branco a árvore ganhava mais impacto (talvez algo próximo ao que senti perto dela), então a fotografia ganhou esta versão final.

80 anos da imigração japonesa
Para quem não é de São Paulo, esta obra de arte foi feita pela Tomie Otake em comemoração aos 80 anos da imigração japonesa. A obra está instalada na Avenida 23 de Maio, na altura da Vergueiro, e cada uma dessas lâminas representa uma geração de japoneses no Brasil. Fiz a foto com a vista que tinha do jardim suspenso do Centro Cultural São Paulo. 

Flávio e Bia ♥
O prêmio de foto mais fofa de janeiro vai para a Bia e Flávio na exposição do Silvio Santos. Fala se o meu coração não explode de tanto amor?! Eles são dois queridos na minha vida, amigos que sei que posso contar (inclusive nos momentos "Ma oeeeee") e foi ótimo poder registrar-los no cenário do Namoro na TV. 💚 #ktbspa! uahahahah

Na categoria selfie...

Sister ♥
Essa foi a primeira foto que postamos nas redes sociais depois que a minha irmã saiu do hospital. Ela está bem, está linda, estamos maravilhosas. Aproveito para agradecer a todos que torceram para que ela se restabelecesse. O apoio de cada um foi muito importante para nós duas. 💚

É isso. Para quem gosta de fotografia e quer me acompanhar nisso, sigam-me no instagram e adicionem-me no flickr. Vocês serão mais que bem-vindos!

E que venha fevereiro! ;)
Beijos e queijos :*

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domingo, 29 de janeiro de 2017

{Resenha} Poemas escolhidos, de Mia Couto

domingo, janeiro 29, 2017 4
Poemas escolhidos, de Mia Couto

Desde que li o primeiro livro de prosa do escritor moçambicano Mia Couto, sempre tive curiosidade pela poesia do autor. Filho de poeta, Mia já tem seu texto completamente carregado de lirismo, o que sempre me fez indagar como seriam os seus versos.

Logo, fiquei extremamente entusiasmada no dia em que entrei na livraria e dei de cara com Poemas Escolhidos em destaque. Finalmente, a Companhia das Letras publicou um volume com os versos do autor. E que versos! 

Apesar de ter comprado o livro com uma expectativa altíssima, em nenhum momento me senti decepcionada com o que li. Pelo o contrário: a cada página, um novo deleite! 

A seleção dos poemas é do próprio autor. Já a apresentação ficou por conta de José Castello. Sobre ela, acredito que foi elucidadora em vários momentos da leitura e é importante de ser lida principalmente por quem não tem muita familiaridade com o gênero da poesia. A análise que o Castello faz tanto dos poemas do livro, como da obra poética de Mia, beira uma poesia em prosa. É rica em detalhes que nos leva a querer conhecer mais e mais esta faceta do autor.

A biologia marca presença na poesia do autor. O biólogo assumido traz para sua obra a metáfora da semente, que é vida que renasce. A retomada da gênese, por meio da semente, é feita de forma a trazer consigo imagens singelas da vida, da morte e dos relacionamentos que surgem entre um e outro.

É essa pureza na criação das imagens e a sinceridade no uso das palavra que faz com que o leitor queira devorar o livro, mesmo que esta leitura aconteça aos poucos (para degustar cada verso, cada rima).

Livro: Poemas Escolhidos
Autor: Mia Couto
Gênero: Poesia
Páginas: 192
Editora: Companhia das Letras
Sinopse: O escritor moçambicano Mia Couto tem grande incursão na prosa, com livros de contos, crônicas e romances premiados, mas a poesia sempre fez parte de seu universo criativo e segue como uma de suas formas de expressão favoritas. Para esta antologia poética, o autor selecionou poemas de seus livros Idades cidades divindades, Raiz de orvalho e outros poemas e Tradutor de chuvas. Nas palavras de José Castello, autor da apresentação, “Os poemas de Mia Couto são, antes de tudo, reflexivos e filosóficos. [...] Abordam o ser e a incompreensível dor de existir. Inspecionam as dificuldades de viver. Trata-se de uma poesia que, sem se pretender didática, entra em sincronia com as perguntas que nos fazemos desde o nascimento”.
Leia trecho disponibilizado pela editora. | Livro no skoob.

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

{Vamos falar sobre escrita?} Entrevista com a escritora Ju Farias

sexta-feira, janeiro 27, 2017 4
Vamos conhecer a Ju Farias! ♥

Oi, pessoal!

O primeiro post de 2017 da coluna Vamos Falar sobre Escrita está para lá de especial. Como vocês viram aí no título, ataquei mais uma vez de entrevistadora para mostrar para todo mundo um pouco do trabalho da Ju Farias. A Ju é jornalista, escritora em três projetos virtuais (como ela mesma contou na nossa conversa) e terá o seu primeiro livro, Com licença, posso entrar?, lançado nos próximos meses.

Quer saber mais? Então confira o nosso bate-papo. 😉

Ju Farias.

Algumas Observações: Comente um pouco como foi o seu despertar para a escrita. Como foi que você se descobriu escritora e em qual momento você passou a ver a escrita como trabalho?
Ju Farias: Acho que esse despertar nasceu comigo, não sei bem como explicar, mas é a minha missão de vida, com certeza. Eu sou jornalista e trabalho como assessora de imprensa. Escrever é muito mais minha missão do que um trabalho.

AO: Como surgiu o convite para a sua colaboração no A soma de todos os afetos? Conte um pouco do seu trabalho neste site.
JF: A Soma de todos os afetos é um portal incrível que a Fabíola Simões, que é uma escritora espetacular, criou com muito carinho. Eu enviei um texto para publicação e acabei ficando como colunista oficial. Parte de quem acompanha minhas crônicas me conheceu no site e eu sou muito grata aos responsáveis por esse projeto, que dá visibilidade e espaço para artistas, escritores, poetas e jornalistas.

AO: Você também escreve no Demasiado Humano e no O segredo. Como é o seu trabalho nestes portais?
JF: Demasiado Humano é um projeto muito especial e também sou muito feliz em fazer parte dele. Os primeiros textos são postados exclusivamente lá e depois é que são direcionados aos outros portais. Tenho um carinho muito especial pelo site e espero continuar escrevendo para eles durante muitos anos. O portal O Segredo tem uma proposta diferente, onde as pessoas têm acesso aos mais diversos colunistas e conteúdos que visam uma nova forma de ver a vida.

AO: Nos seus textos você costuma falar sobre o amor e outros sentimentos nobres. Como você vê a relação do seu público com a obra que você produz, uma vez que vivemos em um mundo tão caótico e violento?
JF: Sempre digo que estamos vivendo tempos difíceis e que a única solução é amar. O amor transforma tudo e é base para uma vida plena, pelo menos eu acho. Esse mundo caótico precisa de amor urgente para que possamos estar mais felizes, mais saudáveis, mais bem educados e mais assistidos como seres humanos e como país. As pessoas que me seguem são muito especiais, viram amigos e participam comigo de todos os desafios e conquistas da minha vida. O meu público são meus amigos, grande parte deles nunca vi e talvez nunca veja, mas estão sempre no meu coração. Nossa relação é de esperança e é isso que tento passar pra eles a cada mensagem que me enviam.

AO: Como você vê o mercado editorial para os novos autores? Quais são os principais desafios para quem quer publicar?
JF: O mercado editorial brasileiro não beneficia o autor e o que paga o escritor é o amor que recebe dos leitores. A maioria dos autores, aliás, precisa ter outra fonte de renda, pois ninguém sobrevive escrevendo livros, ou quase ninguém. O primeiro (e maior) desafio é achar uma editora que tope tua arte, pois os caras precisam apostar na ideia e só assim o projeto acontece. É um longo processo até que você receba um sim e possa publicar uma obra.


Capa e sinopse do Com licença, posso entrar?, em pré-venda a partir de fevereiro de 2017.

AO: Em fevereiro o seu livro de crônicas, Com licença, posso entrar?, entrará em pré-venda. De onde surgiu a ideia de escrevê-lo e o que você pode adiantar sobre ele para os nossos leitores?
JF: Esse projeto é um convite muito sincero à reflexão. Sem frases difíceis ou palavras muito complicadas, o Com licença, posso entrar? fala com todo tipo de gente e está aberto a qualquer pessoa que queira falar sobre a vida, o amor, os problemas e as várias formas de recomeçar. O que posso adiantar é que quem topar esse encontro vai ser muito amado e cuidado por mim.

AO: Quais são os seus projetos futuros? Já pensa em um site próprio ou no próximo livro?
JF: O meu trabalho como assessora de imprensa segue firme e forte e vai ser assim por muitos anos. 2017 vai ser um ano dedicado ao projeto do livro e vamos fazê-lo “andar” pelo Brasil. A próxima obra já tem até nome, mas o foco agora é o Com licença e todo carinho está sendo dedicado a ele. Não penso em ter um site só meu, gosto mesmo é de estar em vários lugares ao mesmo tempo.

AO: Deixe o seu recado para os leitores do Algumas Observações.
JF: Esse blog é muito bacana, pois fala com um tipo de público muito inteligente, que busca saber sobre os livros do momento, as entrevistas com autores e tudo mais que a Fernanda proporciona a todos nós. Convido aos leitores a conhecerem o livro e fecharem comigo nessa loucura linda que é viver e compartilhar.

Com licença, posso entrar? estará em pré-venda a partir de fevereiro, no site da Editora Autografia e na Livraria Cultura.

Para encontrar a Ju Farias por aí, acesse:

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

{Receita} Abobrinha Recheada em 15 passos

quarta-feira, janeiro 25, 2017 12
Conforme contei para vocês, uma das minhas metas para 2017 é cozinhar mais. A primeira receita escolhida foi a da abobrinha recheada. Light, saudável, prática e perfeita para o verão. Ótima para ser servida com arroz e com uma saladinha marota! 😉 Vamos à receita?

Vamos para a cozinha sim ou com certeza?

Ingredientes:

  • 2 abobrinhas de tamanho médio;
  • 300 gramas de carne moída (usei colchão mole, moída duas vezes);
  • 1 cebola pequena;
  • 4 dentes de alho grande;
  • Azeite;
  • Sal, orégano e suas especiarias preferidas à gosto;
  • Queijo parmesão ralado à gosto

Modo de fazer:

Passos 1, 2, 3, e 4.


1. Corte as pontas das abobrinhas;
2. Divida as abobrinhas em 3 partes cada;
3. Com uma colher pequena, retire a poupa de cada parte, deixando o fundo;
4. Pique a poupa da abobrinha e reserve;


Passos 5, 6 e 7.

5. Em uma panela com água fervendo, cozinhe as partes da abobrinha por cinco minutos;
6. Após os cinco minutos, retire as partes cozidas da água fervente e mergulhe na água gelada (para interromper o cozimento);
7. Quando as partes estiverem frias, retire da água e seque cada uma com papel toalha. Reserve.


Passos 8, 9, 10 e 11.

8. Pique a cebola e esprema o alho;
9. Em uma panela, refogue a cebola em um pouco de azeite. Quando ela começar a dourar, acrescente o alho. Por fim, coloque a carne moída;
10. Acrescente o sal, o orégano e as especiarias de sua preferência. Depois, coloque a poupa picada da abobrinha;
11. Refogue até que toda água seque;


Passos 12 (tinha um pouco de mussarela perdida na geladeira e coloquei como base do recheio), 13, 14 e 15 (prontinho!).

12. Em uma forma, espalhe um fio de azeite. Depois coloque as partes das abobrinhas em pé;
13. Preencha cada abobrinha com o recheio de carne moída;
14. Salpique queijo parmesão ralado sobre cada parte de abobrinha recheada;
15. Asse no forno (180ºC) por cerca de 20 minutos e sirva. 

Tcharááááán! Façam e me contem nos comentários se deu certo e se vocês gostaram. :)
Beijos e queijos e até a próxima!
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sábado, 21 de janeiro de 2017

{Vou por aí | Vlog} Exposição Silvio Santos Vem Aí, no MIS

sábado, janeiro 21, 2017 12
Entrada do MIS.

Desde quando começaram os rumores sobre uma possível exposição contando a vida do Silvio Santos, eu fiquei super empolgada com a possibilidade de ir. Como já contei para vocês, adoro visitar museus e nunca havia ido ao MIS (Museu da Imagem e do Som), então juntei a fome com a vontade de comer.

Somos recebidos pelo pequeno Silvio e sua irmã Beatriz. Fala se não é muita fofura? ♥

Instalada no MIS, a exposição Silvio Santos Vem Aí tem a curadoria de André Sturm e retrata a vida de um dos maiores ícones da televisão brasileira, desde a infância pobre no Rio de Janeiro, passando pela mudança do nome de batismo de Senor Abravanel para o artístico, Silvio Santos, até chegar aos marcos da TV, como Roletrando, Porta da EsperançaTopa Tudo Por Dinheiro e Casa dos Artistas (o primeiro reality show realizado por uma emissora brasileira).

Foto de escola; Silvio paraquedista; Começo no rádio.

O interessante da mostra é que além de conhecer a trajetória de Silvio, também entendemos a evolução dos meios de comunicação. A ideia da curadoria é a de aproveitar e apresentar ao público a história do rádio e da TV. Lá entramos em contato com diversas fases desses objetos e tudo relacionado a seus bastidores (como microfones e câmeras).

Na Rádio Nacional, com Manoel de Nóbrega; Cantoria minha com a Raquel, o Flávio e a Bia;
câmera utilizada no começo das emissoras de TV do Brasil.

O visitante pode viver tanto o seu dia de Silvio, interagindo com gravações e com os microfones da época do rádio, como o seu dia de participante dos programas de televisão. É divertido poder tocar na réplica do troféu imprensa, poder girar o Pião da Casa Própria ou entrar na cabine do Domingo no Parque, por exemplo.

Você preenche um cadastro com nome e e-mail, e o museu te manda esta montagem com as suas fotos na hora! ♥

Aliás, em diversos momentos o museu colabora com a participação do público: você pode preencher um cupom para concorrer a prêmios do Baú da Felicidade, enviar uma carta para abrir As portas da Esperança e receber por e-mail todas as suas reações ao gritar "siiiiiiiiiiiiim" e "nãããããããããoooo" no Domingo no parque.

Silvio e eu no Boa noite Cinderela; Troféu Imprensa;
Bia e Flávio no Cidade contra Cidade e no Namoro na TV;
Raquel e eu no Show do Milhão.

Programas marcantes do SBT: Qual é a música?, Domingo no Parque, Porta da Esperança e Chaves.
Clique aqui para acessar a galeria com todas as fotos da exposição.

Como vocês podem ver no vlog abaixo, a visita é bem tranquila. Meus amigos e eu fomos numa quarta-feira (dia 11), às 19h, e compramos o ingresso online. Conforto, comodidade e diversão caminhando juntos! Quer ver? Então, dê play que eu te mostro tudo:


Se você já foi ou quer ir à exposição, conte tudo para mim nos comentários! 


Exposição: Silvio Santos Vem Aí
Local: Museu da Imagem e do Som - MIS
Endereço: Avenida Europa nº158 - Jardim Europa - São Paulo - SP
Contato: 55 11 2117 4777 | Site
Funcionamento da exposição: 06 de dezembro 2016 a 12 de março de 2017
11h às 20h (terça a sexta-feira); 10h às 21h (sábados); e 10h às 19h (domingos e feriados).
Ingressos: 

  • Antecipado online sem filas de quarta a sábado: R$ 30 + taxas; 
  • Ingresso Recepção: R$ 12/R$ 6 (meia). 
  • Terça-feira entrada gratuita - sujeito à disponibilidade de ingressos.
  • A bilheteria abre uma hora antes da visitação.

Beijos e queijos :*

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

{Resenha} Neruda, o filme

quinta-feira, janeiro 19, 2017 2
Neruda, que filme! ♥

Ontem eu fui até o cinema assistir Neruda, filme escrito por Guillermo Calderón, dirigido por Pablo Narraín e estrelado por Luis Gnecco, Gael García Bernal e Mercedes Morán. Que filme! Que filme! Não é à toa que a película foi escolhida para representar o Chile para concorrer ao Oscar e ao Globo de Ouro, na categoria melhor filme estrangeiro, em 2017.

O longa-metragem narra o período mais obscuro da vida do senador e poeta chileno, seu exílio por ser comunista. Sem o comprometimento com a biografia real do escritor, vemos Pablo Neruda (Gnecco) deixando Santiago, tentando se esconder no sul do país, em meio à Cordilheira dos Andes. Para ele, esta fuga deve entrar na história, porque ele quer ser lembrado pela façanha de ter escapado.

O chileno é um dos meus poetas preferidos.
Estava na maior expectativa antes de o filme começar.

Em sua cola, segue o inspetor Óscar Peluchonneau (García Bernal), que sonha em sair do anonimato justamente por capturar o ganhador do prêmio Nobel. Por meio da metalinguagem, o espectador viaja nas paisagens chilenas e na possível criação de um dos livros de Neruda, Canto General.

A fotografia do filme é belíssima. Cada pequena cidade ganha vida, cada expressão no rosto das pessoas inspira não só o poeta-protagonista, quanto a nós que estamos assistindo. As cenas gravadas nos Andes são de tirar o fôlego. Narrín foi exemplar ao explorar este período da vida do Neruda tão sem informações concretas e criar este universo tão poético e encantador.

Além de Canto General, "A canção desesperada" (publicada no livro Vinte poemas de amor e uma canção desesperada, de 1924) é citada diversas vezes - seja pelo próprio poeta, seja por outras personagens -, tornando as pessoas por vezes mais humanas.

Poético, intrigante metalinguístico e encantador, Neruda é aquele tipo de filme que nos faz sair do cinema querendo ler toda a obra do poeta chileno. Sem dúvida, é uma obra que vale a pena ser vista.


Trailer do filme



Filme: Neruda
Direção: Palo Narraín
Ano: 2016
Duração: 1h48
Gênero: Drama
Nacionalidade: Chile, Argentina, França, Espanha
Idiomas: espanhol e francês
Classificação: 12 anos
Sinopse: Chile, 1948. A chamada Lei Maldita do governo de Gabriel González Videla está a todo vapor para prender os militantes comunistas. Entre eles, o poeta Prêmio Nobel, Pablo Neruda (Luis Gnecco), que começa a ser perseguido incansavelmente pelo inspetor Óscar Peluchonneau (Gael Garcia Bernal).

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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Achados fotográficos #12: meus instagrammers preferidos sobre São Paulo

terça-feira, janeiro 17, 2017 2
Estação Brigadeiro, Avenida Paulista, São Paulo, Brasil.

Quem foi que disse que não existe amor em São Paulo? Quem anda por nossas ruas e avenidas consegue ver muita poesia nos muros de concretos espalhados por aí. Apaixonada como sou pela minha cidade natal, quando não vou por aí fisicamente, me desloco por São Paulo via Instagram. Vocês já viram quantos perfis maravilhosos há por lá? 

A vivacidade de quem vive e passa por aqui encanta os olhos e aquece os corações de todos nós. Quer ver só? Confira abaixo os seis perfis colaborativos que fazem alguma coisa acontecer no meu coração. 💚

Perfil colaborativo que recebe imagens de usuários que amam São Paulo, por meio da hastag #cidadedagaroa.
Contato: contato@cidadedagaroa.com.br

Projeto São Paulo City

Este ig faz parte do site Projeto São Paulo City, que promete mostrar o melhor da cidade para seus leitores.
Contato: contato@projetosaopaulocity.com.br

SP Lovers

Perfil colaborativo e página do facebook que é alimentado pela hastag #splovers e pretende mostrar o amor que as pessoas sentem pela cidade.
Contato: contatosplovers@outlook.com

São Paulo Originals

Esta galeria de imagens e página do facebook pretendem mostrar as inúmeras possibilidades de interação com a cidade.
Contato: saopaulo_originals@hotmail.com

São Paulo Walk

Instagram e facebook incentivando as pessoas a caminharem pela cidade, como forma de quebrar a rotina e se reapaixonarem por São Paulo.
Contato: contato@saopaulowalk.com.br

Por hoje é só!
Beijos e queijos :*

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sábado, 14 de janeiro de 2017

Ano Novo: 12 metas para 2017

sábado, janeiro 14, 2017 12
12 metas para 2017

Olá, pessoal!

Já se foram duas semanas de janeiro, e só agora estou aqui com o post sobre as minhas metas para o ano. Quem me acompanha há algum tempo sabe que eu gosto de falar sobre elas logo no primeiro post, entretanto 2017 está sendo peculiar desde a virada (isso é assunto para outro momento), o que me levou a querer as coisas diferentes no blog também.

A ideia para este post (comentado em vídeo) começou a surgir no início do segundo semestre do ano passado, quando os amigos começaram a me pedir vídeos no youtube e eu me arrisquei a fazer o Vlog da Bienal.  Paralelo a isto, estava conversando com a Vayda sobre fazer metas e se manter animada até o final do ano. Foi quando decidimos: uma incentivaria a outra.

Este post tem a participação incrível da Carol Vayda. ♥

Nosso projeto será assim: gravamos dois vídeos, um comigo falando as minhas metas e a Carol comentando (esse que está aí abaixo) e outro com ela falando as metas dela e eu comentando (que está no canal dela). No meio do ano, gravaremos de novo, contando o andamento das tarefas. Já no final de 2017, teremos mais uma gravação com o fechamento das tarefas. Então, vamos lá?

Minhas 12 metas para 2017:




  1. Meditar todos os dias (nem que seja por 5 minutos);
  2. Planejar a semana todo domingo;
  3. Ler ao menos 10 livros da minha lista de 66 não-lidos;
  4. Cozinhar uma receita nova uma vez por mês;
  5. Estudar e praticar fotografia uma vez por semana;
  6. Manter o diário e o bullet journal como formas de limpar a mente;
  7. Produzir newsletters do blog com regularidade (de 15 em 15 dias);
  8. Praticar atividade física (dança/caminhada) ao menos uma vez na semana;
  9. Estudar (uma vez na semana) e fazer o exame de proficiência em língua inglesa;
  10. Ir ao cinema uma vez por mês;
  11. Viajar ao menos duas vezes por ano;
  12. Sempre escolher suco no lugar do refrigerante (quando houver esta possibilidade).

Os links citados no vídeo são:

  1. {D.I.Y.} Passo a passo de como fiz o meu bullet journal
  2. E-book “Dicas de fotografia”, por Claudia Regina;
  3. Inscreva-se para receber newsletter do blog;
  4. Leia sobre as viagens ao Rio de Janeiro e Buenos Aires;
  5. Vício em refrigerante | Drauzio comenta #36
Você pode entrar em contato com a Carol Vayda nos links abaixo:

É isso! Espero que vocês tenham gostado. Deixem aí nos comentário sugestões que me ajudem a conquistar as minhas metas e me contem um pouco sobre as de vocês! 

Beijos e queijos :*


PS: Ah, só mais uma coisa: beijo para Adriel, que me ajudou com o download do software de edição de vídeo. Se eu melhorei um pouco do vlog da bienal para esse, a culpa é dele! 💚
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

{Resenha} Amor, de Isabel Allende

sexta-feira, janeiro 13, 2017 3
Amor, de Isabel Allende

Amor é um livro que supera a expectativa de uma coletânea de textos da reconhecida autora chilena Isabel Allende. É uma obra que fala com os nossos instintos, desejos, experiências e sonhos.

Os recortes das cenas amorosas das diversas obras de Allende foram organizadas de acordo com temas explicados pela própria autora. Aliás, tanto as explanações quanto a introdução do livro são incríveis, porque a escritora desvenda muito de seu processo criativo neles, uma vez que relata de uma forma muito sincera não só a sua visão e relação com o sentimento amoroso, mas também com a literatura amorosa/erótica.

Para quem conhece bem a obra da autora, estas introduções de cada parte do livro são um deleite, pois fica claro o ponto de vista de Allende sobre os próprios escritos. Para quem ainda não a conhece, Amor é uma excelente oportunidade se ter um panorama das histórias da escritora.

Vivo e rico, cada linha nos apresenta as diversas facetas deste sentimento tão incrível. Impossível não amar.

Livro: Amor
Autora: Isabel Allende
Páginas: 240
Editora: Bertrand Brasil
Sinopse: O novo livro de Isabel Allende, Amor, é uma antologia que reúne as melhores cenas de amor dos seus romances e contos, selecionadas pela própria autora. A ideia inicial partiu de seu editor e Allende logo ficou entusiasmada com o projeto. Para alguns trechos, inspirou-se nas próprias experiências amorosas ou nas de conhecidos. Ao longo da introdução do livro, a autora faz um desabafo honesto e emocionante a respeito da sua vida. Narra como foi a passagem pela infância e pela adolescência e o papel da sexualidade nessa época, além de histórias de sua fase hippie e de como foi o escândalo na sua primeira reportagem em uma revista feminina. Um dos pontos altos é quando ela descobre, aos 33 anos, a sensualidade. Em Amor, Isabel conta também como a escrita foi fundamental em sua vida, pois, segundo relata, é onde ela pode viver todas as aventuras que seriam impossíveis na vida real. Ainda na introdução, aborda a infidelidade, a vida em Beirute, no Líbano, e o encontro com seu marido atual, William Gordon.
Livro no skoob.

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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Transporte

terça-feira, janeiro 10, 2017 4
Qual é o próximo destino? 

O ônibus laranja que sai do centro se confunde com a linha verde do metrô, sentido Vila Prudente. Eles também poderiam ser o voo até Brasília ou a caminhada da escola até o shopping Santa Cruz. A brincadeira de pula-cela é mais uma a entrar na roda, assim como o chat que não deu em nada, lá do facebook. São tantos os lugares em que te busquei. São tantas as fórmulas! Os caminhos são inúmeros e a distância, gigantesca. Fora os desejos... Ah! O que fazer com os desejos?

O mundo é muito vasto; e eu, um ponto no nada. Não quero dar o braço a torcer de que tudo será assim para o sempre. Quero mesmo é quebrar o ciclo de mais um ano, mais uma busca por um destino sem direção em que te procuro. Dou de cara comigo mesma, as rugas surgindo dia após dia, em frente ao espelho. Apesar disso, o fio da esperança que resta me ajuda a manter a dignidade que faz com que minha cabeça continue erguida.

Nada é simples nesta vida. Me abri para cada um que chegou dizendo que era você e percebi que a cada partida minha casa se bagunçava. Os móveis revirados da saudade passaram a buscar um motivo simples que os livrassem da poeira da lembrança. Em consequência, isso me levou a um processo cíclico: quanto maior é a busca, maior a dúvida. E aí o paradoxo entra em cena, porque quanto maior a dúvida, mais mergulho dentro de mim mesma.

Se antes queria um transporte que me levasse até você, agora fico tranquila por permanecer aqui. 

(Afinal, alguém precisa se levantar e começar a faxina, não é mesmo?)

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domingo, 8 de janeiro de 2017

Como eu trouxe a gratidão para o meu dia a dia

domingo, janeiro 08, 2017 16
Você já agradeceu hoje? 

Lendo o comentário que a Aline, do Inventando Assunto, deixou no último post que escrevi em 2016, tive a ideia de escrever esta postagem. Na verdade, o que ela disse me fez pensar muito nesse processo de trazer a gratidão ao meu dia a dia, que venho experimentando há cerca de um ano, mais ou menos.

Dizem que ser grato está na moda. Eu, honestamente, acho isso ótimo. Pessoas gratas perturbam menos a vida dos outros, porque são mais felizes. Aliás, acho que foi exatamente por isso que eu me forcei a pensar - cada vez mais - sobre o que e quem eu gostaria de agradecer ao longo dos meus dias: estava cansada de tantas reclamações (minhas e dos outros).

No começo, tudo era forçado mesmo. Assim como aprender algo novo, ser grato é questão de exercício e prática. E assim como tudo na vida, quanto mais a gente pratica, mais fácil isso se torna. A principio, sempre que me percebia reclamando muitas vezes do mesmo assunto, me forçava a pensar porque era grata por aquilo que estava gerando tantas reclamações. O resultado disso foi: 

1. notei que passei a reclamar menos;
2. percebi que ser grata me ajudou a suportar situações adversas com criatividade e otimismo;
3. ser otimista me fez ver o positivismo que não enxergava quando estava mergulhada nas reclamações, com isso passei a sofrer menos;
4. desenvolvi fé em Deus, em mim e nos outros;
5. aprendi que tudo é uma fase e que tudo que é ruim, em mais dias ou menos dias, acaba.

Quanto mais passei a vivenciar a gratidão, mais quis torná-la parte dos meus dias. Aquilo que era um peso se tornou algo espontâneo. Hoje já consigo me pegar pensando no que eu sou grata enquanto ando até o trabalho ou cozinho algo para comer.

Dá para sentir a felicidade daí?
(Foto: Carol Vayda)

Essa caminhada ao longo do ano passado me levou a um estágio extra que me trouxe mais um benefício, a atenção ao tempo presente. Quando me pego vivendo algo que considero bacana, também me pego pensando "meu Deus, obrigada por isso!". Focar nessa vivência do presente diminui os meus momentos de ansiedade ou de nostalgia excessiva e me faz querer aproveitar ao máximo o momento. Nada como uma felicidade de cada vez.

Como já mencionei no post sobre o bullet journal, este ano estou dando um passo a mais que é o de anotar uma coisa pela qual sou grata todos os dias. Já havia feito algo parecido com o memory jar, mas em 2017 minha meta é tornar o registro diário, porque isso me forçará a pensar na gratidão também nos dias ruins. Conforme o ano for acontecendo, conto para vocês como é esta experiência.

E vocês? Como se sentem em relação à gratidão?
Vamos conversar sobre isso aqui nos comentários!

Beijos e queijos :*

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

{D.I.Y.} Passo a passo de como eu fiz o meu bullet journal

sexta-feira, janeiro 06, 2017 20
Se você também quer ter um e não sabe por onde começar, seus problemas acabaram!

2017 chegou e com ele, decidi começar um Bullet Journal. Esta experiência será nova para mim, que sempre fui habituada com agendas, mas que vinha encontrando dificuldades em encontrar um modelo ideal para as minhas necessidades.

O bullet journal (BuJo ou Diário em Tópicos, no bom e velho português) foi criado pelo americano Ryder Carroll. Este é um sistema que permite que você misture a ideia de agenda (com datas importantes, calendários, listas de tarefas e eventos) e diário (com coleções que permitem que você anote e metrifique metas, hábitos, notas e qualquer outra informação que julgue importante).

Pasta no Pinterest

Desde o último bimestre do ano passado comecei a me interessar mais sobre o assunto. Por isso, decidi abrir uma pasta no pinterest, para colher ideias de como fazer seja em conteúdo, seja em forma. Lá, eu vi desde os modelos mais minimalistas até os que tinham mais ilustrações e frufrus.

Escolha do caderno

Hello from the other siiiiiiiiiiiiiide





O site oficial do BuJo é muito claro quando diz que "all you need is a notebook and a pen" ("tudo o que você precisa é de um caderno e uma caneta"), mas quem já conferiu tanto no pinterest quanto no instagram, sabe que as possibilidades são muitas quando o assunto é esse.

Como esta também está virando a moda do momento, há pessoas que cobram os dois olhos da cara por um caderno personalizado. Há modelos prontos, em que todas as seções são guiadas para que você preencha com a sua informação; modelos que são parcialmente prontos, com um misto de partes para preencher e páginas totalmente em branco e a opção começar do zero - que foi a escolhida por mim.

Acabei comprando um caderno sem pautas da spiral (há também a opção com pautas, para quem gostar). Paguei R$18,90, lá na Kalunga. Conto o preço e o local, porque já vi na internet bullet journals custando mais de quatrocentos reais (acho muito dinheiro para um caderno só!!!). Então, se você for fazer o seu, fique atento a isso. Outro aspecto que considerei, além do preço, foi o tamanho e o peso, uma vez que eu quero carregar o meu BuJo por aí. 


Arquivo-Índice

Com tanta informação disponível, chegou o momento de selecionar o que queria. Fiz isso abrindo um arquivo de word e a pasta do pinterest. Li os links e selecionei as ideias que iriam para o meu bullet journal, no arquivo do editor de texto. Neste momento, também pensei em algumas necessidades pessoais (abrir um espaço para o blog e para a pós-graduação, por exemplo).


O que normalmente todos os bullets journals têm

Meus bullets e seus respectivos símbolos.
Durante a minha pesquisa, descobri que quase todos os bullets journals são compostos por temas, páginas numeradas, frases curtas (nada de fazer textão, porque a ideia aqui é trabalhar com praticidade para não se sentir desestimulado) e tópicos. Tudo isso é organizado nos registros rápidos (rapid logs, em inglês).

Para fazer um registro rápido, você deve escolher e escrever o nome de um tema (um título curto para o assunto abordado naquela página). Abaixo dele, deve anotar os tópicos (bullets), usando as frases curtas. Normalmente os bullets se dividem em:
  1. Tarefas (itens que incluem ações. Por exemplo: comprar um livro, levar as crianças na escola, organizar o armário, colocar gasolina no carro, pagar a faculdade);
  2. Eventos (itens que podem ser agendados ou anotados depois de terem acontecido. Por exemplo: aniversário do meu pai, assinatura de contrato, consulta médica);
  3. Notas (são compostas por fatos, ideias, observações, pensamentos e anotações para serem lembradas. Por exemplo: a academia fechará no próximo sábado).
Cada bullet tem o seu próprio símbolo e pode vir acompanhado de um outro que acrescente significado (importante, pesquisar, prazo final etc.).

Um dos espaços de visualização do meu registro mensal. 

Além da estrutura de anotação, há uma estrutura quase padrão de organização. Ela é composta por:

  1. Índice (Registros rápidos e o número de suas páginas);
  2. Registro do futuro (future log) - onde você escreve o que não tem data fixa, mas que não quer perder de vista;
  3. Registro mensal - onde você organiza o seu mês. Consiste nos dias da semana com suas respectivas tarefas e eventos;
  4. Registro diário - onde você organiza a sua rotina. Uma recomendação do site bulletjournal.com é que você escreva nesta parte um dia antes ou conforme as tarefas forem acontecendo. Isso porque você nunca sabe ao certo quanto de espaço diário irá precisar;
  5. Migração - espaço para reagendamento de tarefas/eventos que foram adiados ou não-realizados dentro do previsto.

Mão na massa

A palavra do ano é coragem. Que venham novas aventuras.

Não tenho habilidades de desenho, então optei por uma versão sem muitas ilustrações. Além disso, o fator praticidade pesou: fiz tudo de caneta preta (com uma ou outra exceção), porque sabia que se fizesse todo colorido só usaria o meu journal em casa, para que ele fosse sempre todo bonitinho. Como o meu objetivo não é esse, foquei no que é viável para mim: tudo de caneta preta (que é a que sempre carrego comigo). Quando você for fazer o seu bullet journal, não se esqueça de aliar o seu objetivo à funcionalidade (e se fazer colorido funciona para você, por que não?).

Conforme fui colocando as informações no caderno, pintei de amarelo no arquivo-índice do word o que já tinha feito. Alguns dos itens acabei mudando a ordem e aglomerando conforme ficasse mais prático.

Aos poucos as datas importantes ganharão espaço aí.

O que o meu bullet journal tem (por enquanto)

Mudei um pouco da estrutura padrão (acabei não fazendo índice) e o meu ficou assim:
  1. Abertura;
  2. Palavra do ano (sempre escolho uma espécie de lema para o ano que se inicia);
  3. Calendário anual;
  4. Aniversários e feriados;
  5. Metas;
  6. #temasaophotoaweek:
    1. Temas do projeto,
    2. Explicação do modo manual da câmera;
  7. Legenda (ícones e nomes dos meus bullets);
  8. Como vai você? (Esse é uma espécie de gráfico para eu saber mensurar como foi o meu 2017, mentalmente falando);
  9. Filmes do mês;
  10. Livros lidos;
  11. Estatísticas de leitura;
  12. Pós-graduação:
    1. Início e fim de cada bimestre,
    2. Nomes das disciplinas,
    3. Data de rematrícula,
    4. Espaço para o meu projeto de TCC;
  13. Escrita criativa:
    1. Referências,
    2. Palavras/expressões para evitar,
    3. Palavras/expressões que dão força ao texto,
    4. Palavras preferidas,
    5. Vocabulário novo,
    6. Histórias de seis palavras,
    7. Citações de grandes autores;
  14. Algumas Observações:
    1. Mídias sociais;
    2. Colunas;
    3. Ideias de post
  15. Cuidado pessoal (lista de tudo o que me faz feliz);
  16. Ideias de presentes (porque eu nunca sei bem como presentear as pessoas);
  17. Trabalho:
    1. Calendário com datas importantes,
    2. Espaço para ideias e projetos;
  18. Mês de janeiro:
    1. Abertura,
    2. Registro mensal (calendário e objetivos para o mês);
    3. Registro mensal (tarefas e eventos);
    4. Registro mensal (comprar / pagar);
    5. Registro mensal de gratidão;
    6. Registro semanal (lista de tarefas para a semana, acompanhamento das metas/hábitos da semana, registro do que virá na semana que vem).
Fiz o meu BuJo está bem adaptado à minha vida de escritora/professora/blogueira. Além disso, ando numa fase em que quero desacelerar e cuidar mais do meu psicológico (2016 foi estressante demais!), por isso pesquisei como as pessoas com um perfil parecido com o meu se organizam. Fazer isso me deu muitas ideias e foi fundamental para escolher esta estrutura.

Não abri o registro diário, porque até agora o mensal e o semanal me bastam. Talvez em fevereiro (quando acabarem as férias e o bicho começar a pegar mesmo), eu precise começar a separar as tarefas em diárias.

Metas e temas do #aophotoaweek

O que eu mais gostei até agora

Quatro aspectos me chamaram atenção:
  1. Ao planejar o meu bullet journal, parei para pensar em áreas da minha com uma riqueza de detalhes com que nunca havia dedicado antes.
  2. Escrever tudo isso pode parecer trabalhoso, mas como havia feito o processo de pesquisa e seleção do conteúdo antes de começar, foi tudo muito rápido. Além disso, senti que o processo de fazer o BuJo arejava a cabeça.
  3. A liberdade de criação e adaptação é tremenda, o que ajuda a estimular criatividade. Parece bobo, mas só de pensar em como fazer o conteúdo caber na página do jeito que eu quero já me faz pensar na solução desse problema de maneira que a estética e a praticidade combinem. 
  4. Senso de "eu consegui!!", quando tudo fica pronto,  é forte e gostoso. Super recomendo!

Bem, é isso! Espero que as dicas sejam úteis. Se vocês tiverem experiências com o bullet journal ou forem começar um, me escrevam aqui nos comentários! Estou curiosíssima para saber como é ter um BuJo para vocês. Será ótimo trocar figurinhas. 

Beijos e queijos :*

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Algumas Observações | Ano 17 | Textos por Fernanda Rodrigues. Tecnologia do Blogger.