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terça-feira, 24 de setembro de 2019

Coleção A Intermitência das Coisas, em parceria com Michelle Cruz

terça-feira, setembro 24, 2019 6
Foto por Bruno Andrade.

A vida anda tão alucinada que mal consegui vir aqui contar a super novidade da vez. Vamos nos atualizar?! 

Dia 17 foi meu aniversário e a data escolhida para o nascimento de um novo projeto: a coleção baseada no meu livro, A Intermitência das Coisas: sobre o que há entre o vazio e o caos, lançado em junho pela Editora Penalux. 

Modelo 1: O vazio e o caos.

A ideia surgiu após a leitura que a ilustradora Michelle Cruz, do blog Misttura Criativa, fez do meu livro. Ela, talentosíssima como é, fez algumas ilustrações inspiradas em dois dos poemas da obra, e nós juntamos tudo em camisetas, moletons, canecas, almofadas e posteres que podem parar aí, direto na sua casa!

Modelo 2: Maravilhamento.


A venda é feita pela loja do Misttura Criativa, na Touts. E, é claro que a gente pensou em tudo e já providenciou aquele desconto lindão para você começar a coleção! Anote aí o seu cupom: INTERMITENCIA.

Comprou algum dos produtos? Poste nas redes sociais com a tag #aintermitenciadascoisas. ;) 

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terça-feira, 2 de maio de 2017

{Look de dia} Trianon

terça-feira, maio 02, 2017 4
👀Tentativa de fazer carão: checked! ♥

O post de hoje é mais um da série "vestido + passeio feliz". Desta vez, a andança foi no Parque Trianon, localizado em frente ao MASP, aqui em São Paulo. Estive lá com a minha irmã, Patrícia Rodrigues, responsável pelas fotos. Esta foi a primeira vez que ela foi ao parque e nos divertimos muito!




No fim da tarde, ainda tivemos tempo para um café. Tem coisa melhor?



Peças usadas no look:

Vestido: Gório
Colar: AliExpress 
Tênis: Converse All Star

Beijos e queijos :*
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sexta-feira, 14 de abril de 2017

{Look do dia} Metrópole

sexta-feira, abril 14, 2017 15

O post de hoje é sobre três coisas que eu amo: vestido, fotografia e amigos. Sábado passado, me encontrei de última hora com a Carol Vayda, para um almoço. Comemos em um restaurante lá na Galeria Metrópole e, como estava com a minha câmera a tiracolo, aproveitamos para fazer algumas fotos. Ela pegou a câmera para si, eu fui de modelo e o resultado foi este ensaio lindo! 💚











Para ver todas as fotos do ensaio, acesse o álbum do Flickr.

Peças usadas no look:

  • Vestido: Gório
  • Meia-calça: Trifil
  • Colar e anéis: AliExpress (Lojas: Rainbow 1986 e Fine accessory)
  • Tênis: Converse All Star


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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Muito além de um corpo

sexta-feira, janeiro 09, 2015 0
Há pouco tenho, resolvi me aventurar pelo universo fitness e tenho me surpreendido com os relatos de superação e conquista de diversas pessoas; mas também tenho encontrado, cada vez mais, pessoas que ainda acreditam nos "corpos perfeitos" das capas de revistas e desfiles da SPFW.  E foi pensando nestas pessoas que resolvi escrever este post. 

Passeando pela maravilha que é a internet, conheci um projeto que me chamou atenção, não só como feminista em treinamento que sou, mas principalmente como mulher obesa. Trata-se do PROJETO BELEZA REAL da artista Negahamburguer.  

Evelyn Queiróz (a Negahamburguer) resolveu expressar, através de grafites e intervenções urbanas, todo o sentimento de revolta daquelas mulheres que sofreram e ainda sofrem com os preconceitos gerados pela padronização estética. Com arte, ela denuncia a opressão de gênero e a imposição da mídia de padrões praticamente inexistentes! 

Recentemente, junto com os colaboradores de um site de "vaquinhas", a artista lançou seu primeiro livro, onde mostra toda a delicadeza e sensualidade de personagens com curvas acentuadas e uma liberdade que contrasta com os relatos reais de mulheres atacadas por não fazerem parte deste padrão cruel. Sua obra é, basicamente, composta por desenhos de mulheres gordas mostrando o que no mundo real muitas escondem. 












  
Curtiu? Então se quiser conhecer mais, basta acessar facebook.com/olanegahamburguer e se apaixonar pela artista e sua causa. 


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sábado, 6 de setembro de 2014

O que o Stop the Beauty Madness tem a ver comigo e com você

sábado, setembro 06, 2014 22
Na semana passada peguei o meu celular e vi que havia uma notificação do facebook, de uma conhecida minha. O post em que fui marcada era uma foto dela sem maquiagem e sem filtro, em que várias de suas amigas que eram desafiadas a fazerem o mesmo. Chamou-me a atenção, no entanto, que não havia na legenda quaisquer explicações sobre o motivo de se fazer uma foto assim. O primeiro comentário - de uma menina que não conheço - dizia: "Que desafio é esse? Como é a brincadeira?". E a resposta da que o propôs foi: "postar uma foto sem maquiagem e desafiar as amigas a fazerem o mesmo".

Dias depois, algo parecido aconteceu com outra amiga que me marcava em uma foto dela, também desafiando-me, desta vez, com as tags "#CaraLimpa #LindaComoSempre #AutoEstimaA1000", que recebeu comentários como "me inclua fora dessa".

"O que eu quero ser quando eu crescer?
Linda."

Pode parecer exagero, mas fiquei em choque. Como que as pessoas transformam algo importante em simples banalidades?! Como que alguém pode aderir à uma campanha cegamente, sem saber do que se trata?! Antes de ser marcada pelas meninas, já havia visto no instagram fotos de mulheres sem maquiagem e já havia pesquisado no google a expressão "Stop the beauty madness" (em português: "pare com a loucura da beleza"), por isso sabia a magnitude do projeto criado por Robin Rice e Lisa Meade. Com o objetivo de valorizar a verdadeira beleza feminina, a ideia é nos fazer refletir sobre o que é ser bonita, não importando como seja esta beleza. Esta valorização, é claro, começa como nós, mulheres, nos enxergamos. e passa pela forma (muitas vezes deturbada) de como o mundo nos vê.

É claro que tanto a Robin, quanto a Lisa não são contra a maquiagem. Elas apenas acreditam que nós não precisamos ser escravas de tantos produtos de beleza; porque, sim, podemos ser lindas sem eles.

Como professora, que convive diariamente com crianças, vejo como esta idealização da beleza começa desde cedo e como isto pode ser verdadeiramente cruel. Durante esta semana pedi para que os alunos fizessem desenhos de atividades que eles fazem ao longo do ano (porque estudávamos as quatro estações). Todas as cores e traços eram iguais: meninos e meninas loiras, de olhos claros e cabelos lisos. O problema disso?! Boa parte dos alunos não têm as características retratadas nos respectivos desenhos (alguns são descendentes de oriental!), mas não se eu pergunto: "você está loira?" a resposta vem na lata: "Ah, teacher! Deixa eu ser assim só desta vez?".

Se parasse só em um desenho, minhas preocupações seriam pequenas, mas a crueldade da ditadura da beleza vai muito além. Se você não é magro, te xingam de gordo. Se você não tem o cabelo liso, tem que alisar porque tem que ser como as meninas que aparecem na TV (Chiquititas, Rebelde, Malhação...). Se você não se maquia, os meninos não vão te olhar. O mesmo acontecerá se você for alta demais ou extremamente baixinha. E você é obrigada a atrair os meninos a todo custo. Eles só se atraem pelo padrão barbie girl, você sabe disso. Logo, não, não se pode pedir um doce na cantina. Não, também não se pode descer para o lanche sem batom. E sim, esta é a rotina que eu vejo começar entre as meninas de 7 ou 8 anos. E sim, isto tudo é incentivado desde casa, porque elas andam com as unhas mais bem feitas do que as minhas. O que me leva perguntar: elas não deveriam brincar ao invés de passar horas no salão de cabeleireiro?! 

"Então, se eu alisar o meu cabelo poderei seguir na vida?
Ok, mas quão livre é isso?"

Quanto a mim, fazer uma foto sem maquiagem não é um desafio. Quem me conhece sabe o quanto eu sou desencanada com essas coisas. Uso maquiagem quando tenho vontade e vou para o trabalho, shopping, festas, curso e qualquer outro lugar de cara limpa sem problemas. Quando era mais nova, achava engraçado como as minhas amigas não davam um passo para fora da cama sem maquiagem completa, mas isso nunca foi um fator determinante da minha existência. Pelo o contrário, se eu passei desapercebida no Ensino Médio, foi justamente porque sempre achei um absurdo ter que ser quem não sou para ser aceita. 

O mesmo é válido para o aparelho ortodôntico, para os óculos e para o cabelo. Sobre o aparelho, tenho amigas que sofreram horrores só para tirá-lo mais rapidamente. Eu, sempre preferi fazer as coisas com calma e não tenho a menor vergonha dele (ao contrário, ainda acho divertido trocar as cores dos elásticos). Sobre os óculos, é sempre a velha pergunta vinda de médicos, amigos, parentes e até desconhecidos: "por que você não usa lentes?" e o espanto ao ouvir a resposta: "porque eu gosto de usar óculos". O que diz respeito ao cabelo, quem lê este blog há tempos sabe que já me disseram que não arrumo um namorado, porque não aliso o cabelo. Eu só digo: não aliso mesmo. Eu tenho que estar com alguém que me ame como eu sou. E esta sou eu: a que ama o seu cabelo cacheado e os seus óculos. Não vou mudar porque há um padrão que impõe o cabelo liso e as lentes de contato.

Está aí: sem maquiagem, sem filtro, de pijama,
elástico no aparelho e com cabelo de quem
acabou de sair da cama (e que muitas vezes
vai para a rua assim mesmo). Com ou sem óculos,
esta sou eu. Sorridente, porque me acho linda.

Contudo, ouvir constantemente que o seu cabelo é ruim, que você é gordo, que sua pele é um lixo, que você é narigudo, que tem os pés/braços/mãos grandes, que deveria pintar o cabelo, que é magra demais, que deveria vestir a roupa X, não a Y e que deveria frequentar tais e tais lugares, que não deveria fazer tatuagem, dói. Dói muito. Ninguém gosta de ser colocado para baixo e, com o passar do tempo, isso faz com que nos tornemos pessoas minimamente mais descrente de que este planeta possa ser um bom lugar um dia

Esta competitividade do ser mais (magra, bonita, bem vestida, loira, lisa) leva as pessoas a serem menos (educadas, compreensivas, gentis). Com a tecnologia, o mundo passou a se esquecer o que é empatia. As pessoas não se colocam mais nos lugares das outras e se esquecem que atrás da tela do computador/tablet/celular há um ser humano de carne e osso. Por que eu estou falando isto?! Porque vejo muita abobrinha por aí, nos comentários de todas as timelines (minhas e dos blogs) nas redes sociais. Fico pensando se diriam no cara a cara que "fulano é feio" ou que "beltrano engordou horrores" ou que a tal moça "fica parecendo um E.T. sem maquiagem", como fazem via web. A tag #stopthebeautymadness trouxe esta reflexão à tona mais uma vez, porque o discernimento entre o que é a tal da "minha opinião" e o que é ofensa foi perdido. Acredito que o mesmo filtro (bom senso) que é usado na vida real deve aparecer na vida virtual (afinal, a mesma pessoa que vive uma vida offline é a que posta nas redes), todavia, não é o que vemos por aí.

"O que eu aprendi na escola hoje?
Gorda. Porca. Leitoa. Sub-humana. Nojenta.
Por que não basta se matar?"

Se cada um pensasse: "Eu gostaria de ouvir o que estou falando?!", não precisaríamos de mobilizar a internet para chamar a atenção para todas estas questões. Viveríamos em um mundo em que as pessoas teriam a consciência de que cada um tem um corpo e uma personalidade que não diz respeito a mim ou a você e que sim, isto pode ser diferente, mas não deixa de ser lindo.

Então, afinal, o que o Stop the Beauty Madness tem a ver comigo?! Para mim, tem total relação com a liberdade de ser linda com ou sem maquiagem, de poder se preocupar em ser saudável (ao invés de se preocupar em ser gorda ou magra), em poder envelhecer sem precisar sofrer com botox e plásticas, em ser aceita mesmo tendo peitos e/ou bundas pequenos, olhos escuros e cabelos crespos. O Stop the Beauty Madness é só uma forma de nos encorajar a sermos nós mesmos na vida real e na virtual - que no fundo é uma coisa só; mas que para muita gente é cheia de pose e photoshop. É uma forma de fugirmos do "é mais bonito, mais prático, mais adequado, mais aceito" (que muitas vezes são usados como desculpas para disfarçarem preconceitos) e nos mostrar como a realidade é. É uma prova de que o natural é belo e que podemos ter surpresas positivas quando nadamos contra a maré (a galeria de selfies do site é uma prova disso!). 

E para você, o que você me diz?!

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Notas:

1. Onde encontrar o Stop The Beauty Madness: site | facebook | twitter | instagram.
2. Este post é um dos temas de setembro do Rotaroots e veio muito de encontro a uma vontade que surgiu de escrever sobre o assunto quando fui marcada nas fotos das amigas no facebook.

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quarta-feira, 24 de julho de 2013

[Eu leio!] Cacheada

quarta-feira, julho 24, 2013 26
Merida: cacheada e princesa, beijos no ombro, sociedade! :*

Quem já acompanha o Algumas Observações lá no facebook, sabe que sempre que eu acho um link bacana, compartilho na page. Isso porque eu realmente gosto de compartilhar o trabalho que eu considero bem feito e criativo. Pois bem, resolvi trazer esta tag (?) aqui para o espaço do blog (que eu ainda não sei se será uma constante, mas pretendo que seja...), porque aqui dá para aprofundar os motivos de ter gostado tanto de cada um dos sites. 

Para começar resolvei falar de um tema que eu realmente amo: os cabelos cacheados. Quem me conhece sabe o quanto eu levanto a bandeira dos cachos e também sabe de todos os preconceitos que já sofri por isso (seja o que passei na escola, com os alunos que não conheciam um tipo de cabelo como o meu; seja com um conhecido que disse que só arrumaria um namorado depois que alisasse o cabelo; seja com o ex-namorado que dizia ter mandado a ex dele acabar com os cachos - ele não foi doido de me pedir o mesmo, mas sempre vi isso como um disparate!). Penso que é um absurdo achar que porque o cabelo é encaracolado/enrolado/crespo, que ele é feio. Que cabelo bonito é o liso. E, por favor, não me entendam mal, o cabelo liso é lindo (o da minha mãe é assim ao natural), mas o fato dele ser lindo não exclui o restante diferente dele de ser também, got it?!

Pensando nisso, desde o começo do ano eu inclui ao menos 2 hidratações mensais nos meus cachos que, embora sem química, andavam meio detonados por tanto andarem presos (isso faz parte do projeto das 101 coisas em 1001 dias). Também passei a circular com a cabeleira mais livre, leve e solta. Não contente, agora que estou de férias, comecei a procurar ideias de cortes porque a juba (apelido carinhosinho ♥) anda precisando de um pouco de tesoura. Foi em meio a esta busca de cortes, algumas conversas com uma amiga minha (Anie, sua linda!) e algumas pesquisas sobre cronograma capilar que recebi o link do blog da Rayza Nicácio.


Esta é a Ray
(Foto do post do blog dela)
Gente, o blog dela é um lindo e nasceu depois que o canal dela do youtube cresceu e apareceu - cheio de dicas de cuidados, penteados e corte.

Após passar uma infância odiando os cachos, de usar a franja lisa e o restante natural, de sair com os cabelos encharcados para não ter volume, a Ray (já vi tantos vídeos dela nos últimos dias que estou me sentindo amiga de infância) decidiu assumir o volume de vez (história completa neste vídeo)! E cara, o cabelo dela é simplesmente PERFEITO! Para quem tem cachos, vale à pena conferir o blog e o canal.

No blog há também um espaço para que as leitoras compartilhem as experiências delas assumindo os cachos e sendo pessoas muito mais felizes! É bem legal ver as meninas livres do preconceito e da ditadura do liso!

Então, vamos lá - onde encontrar a Rayza Nicácio: 


Outro blog bacana é o Uma garota brasileira, da Letícia Moraes. Nele, há várias receitinhas de hidratação, umectação, penteados voltados a quem tem o cabelo cacheado e crespo.


Então, vamos lá - onde encontrar a Letícia: 

Acima, eu falei sobre o cronograma capilar. Para quem quer saber o que é, seguem quatro links:
Bem, é isso!
Fica o convite para as cacheadas mostrarem o cabelo lindo que têm! 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Machismo x Feminismo... E eu com isso?!

quarta-feira, dezembro 12, 2012 3
Ultimamente venho pensando muito na minha posição perante a sociedade, perante o mundo. Nos últimos dias li dois artigos (um da Raila e um da Vayda) que muito me provocaram a cerca do meu papel como mulher. Eu tenho lutado pelos direitos femininos afinal? 

Minha família é extremamente tradicional. Minha mãe, religiosa como é, sempre vai dizer que sim, a mulher deve ser submissa ao marido – o que de fato nunca acontece na prática por aqui, já que meu pai sempre ouve e se importa com as opiniões dela. Por outro lado, eu sempre fui daquelas que nunca abaixou a cabeça para homem nenhum – respeito muito o ponto de vista de meu pai, mas nunca deixe de dizer o que penso e lutar pelo o que acredito. 

Sempre acreditei que as mulheres podem fazer aquilo que quiserem. Cresci cercada de mulheres fortes: minhas avós, minha mãe (mesmo com o seu tradicionalismo, ela é um exemplo incrível!), minhas professoras... No trabalho, sempre tive mulheres como chefes diretas, sempre trabalhei em equipes femininas, e o resultado sempre foi incrível! De qualquer forma, isso aconteceu de forma orgânica – não foi uma exclusão proposital dos homens. 

Como mulher, sei que tenho a mesma capacidade que os homens. Na infância – ao contrário dos artigos das meninas – tive fases: brinquei de boneca, adorava fingir que era professora (hoje não preciso mais fingir! \o/), depois, fui mais radical (?) ao passar horas na rua andando de patins! #saudades Conforme fui crescendo, fazia questão de reclamar pelos nossos direitos, pela igualdade, por aquilo que muitos consideram banal sem ser. Foi neste período que quis entender de futebol e fórmula 1, para discutir de igual para igual com os meninos ao meu redor. 

Com o passar do tempo, fui ficando menos focada em ter que provar que posso fazer tudo porque sou mulher. Continuo sendo a moleca que anda de tênis para todos os lugares (mesmo que a roupa seja saia, social, sempre prefiro conforto a moda). Também passei a ter o meu lado mulherzinha, que AMA maquiagem e esmaltes. Sou a princesinha do papai e, ao mesmo tempo, a menina independente da mamãe. Simplesmente, faço o que quero e pronto! 

Se estou com homens ao meu redor, me aproveito daquilo que eles têm de melhor: peço mesmo para que eles façam força no meu lugar. Ao passo que ajudo-os com a delicadeza feminina, com a percepção dos detalhes, dos pormenores. hehehe (Ainda assim, me irrito com certas piadinhas do tipo “vocês não queimaram o sutiã? Agora se virem!”...)

Como conquistar o nosso espaço? Sendo nós mesmas! Como evitar o machismo, pensando em como apresentamos o mundo para os nossos alunos, filhos, sobrinhos... Afinal, a maior parte dos homens foi criada por mulheres... (acabar com a ideia de: ele pode, porque é menino, e ela não, porque é menina é um excelente começo!

E você, o que pensa sobre isso?! 

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PS: ainda estou refletindo sobre o assunto, por isso este post ficou um pouco confuso... De qualquer forma, queria dividir estas inquietações com vocês! ;)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Cabelo, cabelera, cabeluda, descabelada!

segunda-feira, dezembro 17, 2007 1

Vanessa da Mata e seus cachos.


Oi oi gente!!!!

Obrigada pelas visitas que vocês têm me feito aqui no novo lar!!! =)
Amo vocês, sabia?! =D

Hoje venho contar mais uma histórinha que aconteceu comigo... 5ª feira passada me deu a louca e eu resolvi ir ao cabelereiro - digo que me deu a louca, porque fazia mais de um ano que não ia a um... chegando lá - vale ressaltar que foi a 1º vez que eu fui neste salão - a cabelereira olhou pra mim e disse: "Já tenho o meu diagnóstico, é um relaxamento pra você"

Para espanto dela, eu disse: "Você pode fazer de tudo no meu cabelo, menos acabar com os meus cachos!!!!!!!!"

Ela fez aquela cara de quem pensa "isto é uma raridade" mas tentou me convencer de que isto era o melhor, dizendo frrases como: "Nossa, imagine, seu cabelo sem todo este volume..." e bá blá blá...

De fato, eu sei que uma cliente como eu é uma raridade (ou ao menos era até uns meses atrás)... quando a moda ditava cabelos lisos, eu me mantive firme, forte e fiel aos meus cachinhos... TODAS as minhas amigas meteram, escova, chapinha, escova definitiva definitiva e mais o escambau a 4 pra deixar o cabelo liso... e hoje, quase todas elas se arrependem. O fato é que o cabelo demoooooora pra voltar ao natural, isto quando volta... uma das minhas amigas, cortou o cabelo bem - mas BEM - curtinho mesmo, pra ver se ele volta a ser como sempre foi...

Agora a moda diz que dever-se ter cachos e que, conseqüentemente, o volume é bacana. Eu que sempre fui feliz com o meu cabelo, estou achando ÓTIMO! =D

...para quem ficou curioso, não segui o "diagnóstico" que me foi dado... fiz apenas uma hidratação (todo o cabelo cacheado/crespo NECESSITA de hidratação para sobreviver! rsrsrs) e um corte... e estou muito feliz, obrigada! =)
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Na foto, a cantora Vanessa da Mata, que assim como eu, é bem resolvida com a cabelera! ;)