quarta-feira, 27 de julho de 2022

{Resenha} Entre lírios e leões, de Rafaela Fischer

quarta-feira, julho 27, 2022 7


O que cabe entre a delicadeza dos lírios e a força dos leões? A vitalidade do mergulho nas profundezas. É assim que a poesia de Rafaela Fischer chega ao leitor em sua obra de abertura: profunda, doce e, sobretudo, corajosa.

Quarta capa de Entre lírios e leões, de Rafaela Fischer.


Como poeta, Fischer resgata, confronta e (re)constrói seu eu lírico a partir do cotidiano: o murinho da infância, as idas e vinda do mar, o circo e seus animais, as músicas de Caetano e de Jobin, as sutilezas de seu corpo e do corpo da pessoa amada. Tudo se transforma em versos, porque o cotidiano é, em si, poesia. Ao acreditar nisso, esse eu lírico flana entre todos os sentimentos que podem estar nesse espectro entre os lírios e os leões: o encantamento, a admiração, o desejo, a paixão, o amor, a desilusão, a angústia não nomeada de se ver partida e recomposta inúmeras vezes. Tudo cabe e tudo tem voz.

Poema "Correnteza" (página 63).


Essa honestidade cativa o leitor desde o primeiro verso. É como se a cada poema, Fischer convidasse o leitor a se questionar onde afinal cada um abriga os seus próprios lírios e leões. Ela se abre enquanto poeta para que o leitor se encoraje a fazer o mesmo. O diálogo é honroso e sincero. Às vezes duro, mas acalentador.

capa.


Livro: Entre lírios e leões
Autora: Rafaela Fischer
Páginas: 130
Gênero: poesia
Apresentação: A dualidade do lírio, que evoca pureza e lascívia, associada à coragem e à voracidade da natureza, representada pela figura do leão, dão pistas da intensidade nada óbvia que o leitor vai encontrar na obra de estreia de Rafaela Fischer. [...]E não existe outro caminho no texto proposto por Rafaela: para ser inteira, é preciso juntar os próprios pedaços pelo caminho, sentindo a dor das ausências que ficam. A angústia passa, o amor volta a acontecer e a força daquela que ousou revelar o que está dentro de si emerge sublime em versos. E dá para resistir à uma mulher que se reconstrói com o coração cheio, leve e aberto para o devir? [Tríssia Ordovás Sartori]
Livro no Skoob. | Acompanhe a autora no Instagram: @arafaelafischer.

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domingo, 24 de julho de 2022

{Resenha} Romancista como vocação, de Haruki Murakami

domingo, julho 24, 2022 6
Vem conhecer mais sobre o livro do Murakami. 


Em Romancista como vocação, Haruki Murakami faz uma profunda reflexão sobre a carreira que construiu para si mesmo como escritor, passando por temas importantes como o tempo e o espaço físico para desempenhar a profissão, o papel dos prêmios literários, como funciona o seu processo criativo, o que ele entende como originalidade, a relação que teve com a escola e sua carreira internacional.

A todo tempo o autor japonês tece críticas duras sobre as arbitrariedades dos prêmios literários, a forma como a sociedade poda a criatividade, a dureza de enfrentar um sistema educacional engessado. Também comenta como a sociedade em que cresceu (fruto do pós Segunda Guerra Mundial) foi se transformando ao longo dos anos e como essas mudanças impactam na forma de ver literatura.
No limite, e com certo exagero, podemos dizer que 'o escritor é aquele que tem necessidade de fazer o que é desnecessário'”. (página 14)

O livro não é muito grande em tamanho e, embora o autor retome alguns assuntos, ele é bem direto no modo de narrar a experiência. São 11 pequenos capítulos, cujos títulos resumem bem o que será tratado. Sendo assim, o leitor pode ler a obra como um todo ou, caso também seja escritor, retomar o livro de algum ponto em específico.

Sumário do livro com os nomes dos 11 capítulos.



Já no primeiro capítulo, Murakami tira o escritor do lugar de ser iluminado ao dizer que o trabalho de romancista não é “apropriado para pessoas muito inteligentes e de mente afiada” (página 12). Isso porque ele defende que o escritor, ao escrever, leva tempo para entender, organizar, digerir e expor tudo aquilo que faz parte da sua consciência. 

Outro ponto defendido pelo autor ao longo do livro é a disciplina (de continuar escrevendo, de usar o próprio corpo de modo inteligente, saudável e longevo, de lidar com as críticas, de como buscar a própria voz, de ficar ao redor do texto). Segundo Murakami, todo mundo pode escrever, mas nem todos aguentam continuar escrevendo: 
"Escrever um ou dois romances não é muito difícil, mas continuar escrevendo por muito tempo e viver disso é uma tarefa árdua. Talvez seja impossível para pessoas normais. Pois, digamos assim, é necessário algo especial. É claro que é necessário certo nível de talento e também de determinação. Além disso, a sorte e a coincidência são fatores importantes, nesse e em muitos acontecimentos da vida. Mas, acima de tudo, é necessário ter algum tipo de competência. Algumas pessoas são dotadas dela; outras, não. Mas sempre podem conquistá-la com certo sacrifício." (páginas 10 e 11)

Como escritora, em alguns pontos concordo com ele, em outros, penso de modo diferente. Acho que esse é o ponto mais legal de conhecer os processos criativos de outros autores: o que pode mudar no nosso ponto de vista sobre o nosso trabalho criativo ou não? É claro que Murakami vem de uma época e cultura muito diferentes da minha. Ele é mais velho, é homem e o modo de ver/valorizar a literatura no Brasil e no Japão são diferentes. Sendo assim, a leitura foi ótima para perceber esse intercâmbio de modos de perceber a profissão e o mundo.

É interessante notar como Murakami acabou descobrindo o seu estilo exercitando a tentativa de escrever um romance em inglês e trabalhando com traduções de seus próprios textos. Experimentar formas de se expressar e pensar como dizer da melhor forma possível em uma língua algo que já está dito foram pedras fundamentais no processo criativo. Fica então um aprendizado de como lidar com o famoso bloqueio criativo: trabalhar com outras línguas pode ser de grande valia para acessar a nossa criatividade (mesmo quando a gente não tem o mesmo nível de fluência de um nativo — como era o caso dele à época).

"De qualquer forma, depois de descobrir o efeito curioso de escrever em língua estrangeira e adquirir o meu próprio ritmo, guardei a máquina de escrever no armário e peguei novamente o papel e a caneta-tinteiro. E traduzi para o japonês o texto em inglês de mais ou menos um capítulo do livro. Mas o que eu fiz não foi bem uma tradução ao pé da letra: foi algo mais parecido com um transplante livre. Inevitavelmente nesse momento surgiu um novo estilo de escrever em japonês. O meu próprio estilo de escrever. Estilo descoberto por mim mesmo. Nessa hora pensei: Então basta escrever o japonês dessa forma. A ficha tinha caído." (páginas 28 e 29)

Murakami é defensor de que não importa muito os prêmios literários e o que diz a crítica, se escritores não têm bons leitores. Para ele, o que é fundamental, no fundo, é ter uma boa comunidade de leitores. Prêmios literários ajudam, contudo, a fazer com que o seu nome/obra chegue a possíveis leitores. Por estar em destaque, autor e obra podem chegar a quem lê pouco ou não tem muita intimidade com o universo literário. Ao escrever, entretanto, Murakami tem apenas uma preocupação em mente: "qual é o tipo de obra que vou poder oferecer a essas pessoas? O resto não passa de questões adjacentes" (página 43). Talvez por isso mesmo que ele tenha ganhado tantas traduções e leitores dentro e fora do Japão.

"A decisão sobre qual obra é original ou não deve ser delegada ao conjunto de pessoas que vão usufruir dela — os leitores — e à passagem apropriada de tempo. O que o escritor pode fazer é dedicar-se ao máximo para que suas obras permaneçam pelo menos como amostras cronológicas. Ou seja, acumular o máximo possível de obras satisfatórias, produzir volume que possua significado e criar de forma tridimensional um acervo de obras". (p. 54)

Um ponto que penso que é muito bacana sobre o Murakami é a maturidade que ele tem para abordar certos assuntos. Ele nunca parte do "eu acho" puro e simples, ainda que passe boa parte da obra reforçando que aquele é o ponto de vista dele (não uma verdade universal). Quando fala sobre sobre o que é original e o que torna uma peça (musical e literária), ele estabelece critérios e os apresenta ao leitor. Quando fala sobre tradução, há argumentos. Quando apresenta seu modo de encarar a carreira no Japão, nos EUA e o desempenho dos livros ao redor do mundo também. Até quando critica o sistema escolar japonês, há critérios e argumentos. Isso é muito interessante de notar porque é possível sentir que ele parou e pensou por tudo isso por um tempo. Não é uma opinião apenas (como vemos todos os dias nas redes sociais), mas uma reflexão profunda. 

Refletir profundamente é uma das defesas que aparecem no capítulo cinco, sobre como escolher o que se escreve. Nesse capítulo, Murakami dá uma pequena amostra de como o cérebro dele funciona, a importância da escrita e do não-julgamento. 

Além dos pontos mais filosóficos pelo qual todo escritor passa, em Romancista como vocação, Murakami também fala sobre pontos práticos do dia a dia que ele considera importante. No sexto capítulo, ele explica "de forma concreta como escrevo ficção, tomando o romance como exemplo" (página 78). Mais uma vez, ele apresenta critérios, já que "em geral a sequência e as regras básicas quase não mudam" (página 79).

"Afinal de contas, romancistas são pessoas que constroem o próprio mundo dentro da mente, um após o outro". (página 121)

 

Capa.


Livro: Romancista como vocação
Título original: Hokugyo Toshite no Shoetsuka
Autor:
Haruki Murakami
Tradução: Eunice Suenaga
Páginas: 168
Editora: Alfaguara
Apresentação: Mesclando detalhes da própria vida com digressões sobre o valor da literatura, um dos maiores escritores contemporâneos fala sobre o ofício da escrita.
Haruki Murakami é um dos mais conhecidos autores contemporâneos do Japão. Quando seus livros são lançados, a imprensa noticia filas enormes nas livrarias de Tóquio e traduções para mais de quarenta idiomas. Ícone da escrita fluida, Murakami transita bem em diversos estilos narrativos: ficção, ensaio, reportagem, nada parece estar fora de seu talento literário. Para abarcar toda essa multiplicidade, chega Romancista como vocação, uma série de proposições sobre a escrita, a literatura e a vida pessoal do recluso escritor. Escrito na linguagem acessível típica de Murakami, este livro é um convite a todos que desejam habitar o mundo dos romancistas, bem como uma declaração de amor ao ato da escrita.

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terça-feira, 12 de julho de 2022

Planejando o segundo semestre

terça-feira, julho 12, 2022 8
O que você ainda quer realizar? 
(Foto por Marissa Grootes, via Unsplash)


Julho chegou e com ele a necessidade de ver o que ainda é possível salvar fazer ainda este ano. Que eu gosto de pequenos marcos, quem me acompanha aqui há mais tempo já sabe, mas o que eu gosto mesmo é que esses momentos de revisão e planejamento me ajudam a não perder o foco, sabe? Como eu sempre estou fazendo muitas atividades ao mesmo tempo, é muito fácil eu me perder. Sentar e me organizar me mantém no caminho que eu quero trilhar para mim mesma.

Primeiro: revisão

Foto por Arnel Hasanovic, via Unsplash.


As áreas da vida

Eu gosto de fazer o exercício da roda da vida, em que analiso o meu nível de satisfação nas seguintes áreas: Equilíbrio Emocional, Saúde e disposição, Desenvolvimento intelectual, Carreira e trabalho, Recursos financeiros, Projetos, Família, Amor, Vida social, Hobbies e lazer, Plenitude, Espiritualidade, Contribuição com o mundo, Espaço físico. Dou uma nota para cada uma das áreas, de modo a ver o que precisa de alguma ação (ou não). Embaixo das notas, escrevo um pequeno parágrafo para registrar o que a reflexão me trouxe. Este exercício me ajuda a encontrar um foco para um ponto que esteja crítico ou para continuar fortalecendo uma área que esteja boa.

E os objetivos do ano, meu bem?

Depois releio os objetivos que eu tinha traçado para o ano todo. Ali, vejo o que já foi feito e avalio o que ainda faz sentido continuar na lista, o que não tem mais relação com o que desejo. Também penso se tem alguma demanda nova que surgiu ao longo do primeiro semestre que precisa ser acrescentada. 

Há pendências?

Normalmente, em junho, eu tento zerar as minhas pendências para o segundo semestre. Além dos objetivos do ano, tento organizar coisas práticas: a pasta de downloads do celular e do computador, as respostas no e-mail, delegar tarefas que precisam etc. Se ainda fica alguma dessas pendencias, eu anoto para realocar para o semestre seguinte.

Há registros?

Eu gosto de fazer alguns registros de saúde mental, física (minha e das gatas) e financeira, então aproveito esse momento de revisão para atualizar esses registros. Assim como acontece com as metas do ano, às vezes é preciso tomar alguma ação (marcar vacina das gatas, por exemplo).

Um dia/talvez? As metas para vida

Aproveito para ver se há algo da minha lista de um "um dia/talvez?" que possa ser incluído nas tarefas, compromissos e projetos. Como as metas para a vida fazem parte do que desejo fazer, não do que eu tenho que fazer, fica mais fácil colocá-las no planejamento conforme a flexibilidade da rotina.

Nessa hora também costumo pesquisar algo que esteja de olho, por exemplo as datas das festas/feiras/eventos literários e o calendário de inscrição de algum curso. Se compensar, incluo no planejamento.

Depois: planejamento

Foto por Nick Morrison, via Unsplash.


Área de foco

Há alguma área da vida que eu precise focar? Se sim, quais serão as ações necessárias? Aqui faço um plano estratégico para elas.

Quais são as datas fixas e quais são os prazos?

Faço um pente-fino no calendário para ter uma visão de datas que já estão fixas e que não podem ser mudadas por mim: feriados, aniversários, eventos, calendário de vacina (meu e das gatas) etc. Isso me deixa com uma visão real de quanto tempo eu tenho para realizar tudo o que preciso até o fim do ano. 

Às vezes, a data exige alguma ação anterior (agendar uma consulta, comprar um presente, guardar dinheiro etc.), então colo isso no calendário também (já que há uma data limite para cada uma dessas ações). 

Distribuição temporal

Distribuo as tarefas no planejamento mensal (aquilo que eu quero fazer no mês, sem uma data específica), coloco o que tem data específica na agenda e crio os trackers para monitorar o que precisa ser monitorado. Assim fica fácil de saber o que precisa ser feito e quando.
Normalmente eu começo essa divisão começando pelo trabalho, porque gosto de passar o calendário do semestre para os meus alunos. Como essa é a maior área que eu tenho datas fixas, começo por ela.


Com tudo isso pronto, posso começar o semestre com mais tranquilidade. :)

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sexta-feira, 8 de julho de 2022

{Vou por aí} Visitando a 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

sexta-feira, julho 08, 2022 12
Vem que eu te conto tudo sobre a Bienal do Livro de São Paulo.


Estive por dois dias na Bienal Internacional do Livro de São Paulo e escrevo para contar tudo o que você precisa saber, caso queira visitar o evento.

Réplica da estátua do Drummond,
no estande do Grupo Editorial Record (E 87)


Começando por dicas práticas

É possível segurar uma réplica do Prêmio Jabuti no estande dedicado à premiação (E 76).


1. É possível chegar lá de carro e de transporte público. No meu caso, fui de metrô até a estação Portuguesa-Tietê (linha 1-Azul) e lá peguei o transfer gratuito para o evento. Apesar da longa fila, o processo foi mais rápido do que nas bienais anteriores. Acredito que seja porque o evento está acontecendo em um novo local que é mais próximo da estação.

2. Se for possível, compre o ingresso antecipadamente via internet. No sábado havia uma fila a perder de vista só para entrar no espaço. Na terça, a fila estava bem menor. 

3. Vista um sapato confortável e leve água e comida (para ter uma ideia de preço, paguei 10 reais numa garrafa de água. Com esse dinheiro daria para comprar um livro).

Prêmio Jabuti de pertinho.
(Eu pensava que ele fosse maior!)


4. Tenha muita paciência! Durante a semana há muitas excursões de escolas. No final de semana, pessoas com malas de viagem (que chegam lá vazias e voltam para casa cheias de leituras). Há fila para tudo: desde para tirar fotos nos espaços mais descolados, até para entrar nos estandes das grandes editoras. (No sábado, por exemplo, só consegui entrar na Companhia das Letras depois das 19h.)

5. Garimpe! Há estandes em que é possível comprar 3, 4 livros por 50 reais. Entretanto, eles são meio bagunçados e é preciso ter paciência para encontrar o seu título preferido. Se possível, faça uma lista do que quer comprar antes de ir (como tem muitos livros, estandes e informações, é fácil perder o foco e esquecer do que queria).

Lizandra de Almeida, Camilla Dias e Djamila Ribeiro falando sobre a coleção Feminismos Plurais no estande da Amazon (G 111)


6. Se você quiser ver alguma palestra, chegue cedo (lembre-se da fila para entrar!). É bom conferir a programação com antecedência para garantir que você vai conseguir ver quem quer. A mesma coisa serve para quem quiser autógrafos.

Com o meu ex-aluno, amigo querido e,
agora, autor, Abner Almeida, no estande da Cartola Editora (Travessa 07)


7. Marque um ponto de encontro ANTES de entrar no local da Bienal. Como tem sempre muita gente, o sinal do celular não dá conta. O máximo que eu consegui usar lá dentro foi o SMS e, ainda assim, com muita dificuldade, porque em alguns momentos a mensagem não conseguia ser enviada.

Eu vejo os Backstreet Boys em todos os lugares, incluindo na Bienal. 💚

8. Apesar de não ser obrigatório, use máscara e leve algumas extras para poder trocar ao longo do dia. Como o espaço tem muita gente e é fechado, é melhor prevenir do que remediar. 😉

Com o xará mais ilustre de Portugal: Fernando Pessoa,
no estande do convidado de honra Portugal (E 62).

9. O mapa dobradinho cabe dentro do porta-crachá. ;)

Como foi a minha visita

Aline e eu recriando a capa do Torto Arado, no estande da Todavia (H97).


No sábado fui com a Boo. Na terça, fui com a Aline e o Lucas. Foi muito bacana, porque além de estar no meio dos livros, estive com amigos queridos. 💚

Autografei um exemplar do meu livro para a Carol Daixum,
a Pequena Jornalista.


Nas duas visitas eu também pude conhecer pessoalmente a Carol Daixum, do Pequena Jornalista, e reencontrar um ex-aluno meu de quando lecionava inglês na universidade, o Abner Almeida, que além de ter se tornado um amigo querido, estava lançando seu primeiro livro, Cartas a Juliano (Cartola Editora). Também reencontrei a Yasmin, uma ex-aluna minha que está trabalhando como livreira na Rocco

Fazendo parte da capa da nova edição de Entrevista com o Vampiro, da Anne Rice
(com tradução da Clarice Lispector), no estande da Rocco.
Lestat, é nóis! hehehe 


No sábado não deu para ver muitas coisas por conta da lotação, mas consegui comprar 4 livros. Além do que foi escrito pelo Abner, comprei as cartas do Sabino para a Clarice (que estava na minha lista há tempos), um de poesias da Marina Colasanti e um da Brené Brown.

Comprinhas 💚


Grupo Editorial Pensamento

Claro que eu iria visitar a parceira do blog!
Grupo Editorial Pensamento fica na rua A 76.

Tem resenha de boa parte desses livros aqui no blog! 😉


Aproveitei ainda para prestigiar a parceira do blog, a Editora Pensamento. Que delícia foi poder ver todos os selos (Pensamento, Jangada, Cultrix e Seoman) juntos. Uma verdadeira festa dos livros para mim. 😍

Com a Carol Bessa, 
coordenadora do Marketing do Grupo Editorial Pensamento.


Foi ótimo reencontrar a Carol Bessa (que é do marketing da editora) e, claro, recomendar vários títulos para os meus amigos. Quer ver como o estande está lindão? Então aperte o play no vlog:


Com exemplares dos livros que eu amo lá do Grupo Editorial Pensamento.

Me conte nos comentários se você foi à bienal e o que achou. Se você não é ou não teve a chance de vir a São Paulo, me diz se tem algum evento literário bacana na sua cidade. 😉

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