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Oi, pessoal!
Você sabia que o dia 1º de maio, além de ser o dia do trabalhador, é a data escolhida para celebrarmos a Literatura Brasileira? Pois é! Para comemorar, separei alguns dos livros nacionais que - por um motivo ou outro - me marcaram, com suas respectivas capas, sinopses e links para as resenhas.
Espero que vocês gostem das dicas. ;)
Livro: Amor à moda antiga (resenha
aqui)
Autor: Fabrício Carpinejar
Páginas: 112
Gênero: poesia
Editora: Belas-Letras
Sinopse: Em seu aniversário de 43 anos, Fabrício Carpinejar ganhou de presente uma velha máquina de escrever Olivetti Lettera 82 verde-esmeralda. Desde esse dia, ele se dedica a escrever poemas de amor e a guardá-los como um inventário de seus sentimentos e emoções. Pela primeira vez, esses poemas são publicados, exatamente como os originais foram enviados à editora, sem nenhum tipo de correção ortográfica, edição ou retoques, inclusive com as anotações à mão feitas pelo próprio Carpinejar.
Livro no
skoob.
Livro: Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios (resenha
aqui)
Autor: Marçal Aquino
Páginas: 232
Editora: Companhia das Letras
Sinopse: Numa cidade de garimpo do Pará, conflagrada pelas tensões de uma corrida de ouro, um fotógrafo vive uma paixão clandestina com uma mulher misteriosa e sedutora. Mesmo sabendo dos riscos do jogo, ele decide ir até o fim - e agora está de volta para relatar o que viveu.
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Capa |
Livro: O fazedor de velhos (resenha
aqui)
Autor: Rodrigo Lacerda
Ilustrações: Adrianne Gallinari
Texto de orelha: Antonio Prata
Páginas: 136
Sinopse: O livro de Rodrigo Lacerda, que já vendeu mais de 32 mil exemplares, chega à sexta reimpressão. Na obra, o autor narra a passagem de Pedro para a vida adulta. O adolescente descobre que a vida pode não ser tão doce quanto a primeira paixão, e encontra na literatura um caminho para buscar suas respostas. Mas o que torna O Fazedor de Velhos uma novidade do gênero é sua capacidade de reavivar a ternura e o afeto como sentimentos que também participam do processo de amadurecimento. Neste romance de iniciação, Rodrigo traça o retrato de um artista quando jovem. O personagem Pedro tem dúvidas sobre seus caminhos, o que o leva a pensar em desistir da faculdade de história. Eis que conhece Nabuco, um professor que o auxilia na difícil tarefa de se colocar no mundo. E por meio dos livros conhecerá a si mesmo. Sobretudo quando aparece Mayumi, por quem sentirá uma nova forma de amor. A prosa de Rodrigo Lacerda, ora bem-humorada ora emotiva, dialoga com leitores de todas as idades.
Livro: Para viver um grande amor (resenha
aqui).
Autor: Vinicius de Moraes
Páginas: 240
Editora: Companhia das Letras
Sinopse: Para viver um grande amor estrutura-se de modo singular: alterna poesia e prosa. As crônicas guardam as marcas típicas do gênero, como a observação aguda do cotidiano e a linguagem despojada. Mas, além disso, conforme o próprio Vinicius, "há, para o leitor que se der ao trabalho de percorrê-las em sua integridade, uma unidade evidente que as enfeixa: a do grande amor". Quanto aos poemas, encontram-se, aqui, exemplares de grande força expressiva, como o impactante "Carta aos 'Puros'". Os poemas não raro tomam para si a tarefa da crônica e, então, surgem experiências como os bem-humorados "Feijoada à minha moda" e "Olhe aqui, Mr. Buster" ou o seco e dramático "Blues para Emmett Louis Till".
O volume abre com um caderno de imagens que reproduz originais de Vinicius e fotografias que ajudam a recriar o universo afetivo e intelectual do livro. Um posfácio do ensaísta Francisco Bosco, escrito especialmente para esta edição, lança um novo olhar crítico sobre a obra, ao passo que a sessão "Arquivo" recupera textos fundamentais e por vezes pouco conhecidos, como a crônica inédita em que Carlos Drummond de Andrade fala da noite de autógrafos de Para viver um grande amor.
Livro: O irmão alemão (resenha aqui)
Autor: Chico Buarque
Páginas: 240
Sinopse: Sergio Buarque de Holanda morou em Berlim entre 1929 e 1930, como correspondente de O Jornal, órgão dos Diários Associados. Na cidade travou contato com nomes relevantes da intelligentsia local, como Thomas Mann - a quem entrevistou nos elegantes salões do Hotel Adlon, no bulevar Unter den Linden - e o historiador Friedrich Meinecke - a cujas aulas assistiu. Essa Berlim brechtiana foi também cenário de uma aventura amorosa entre o brasileiro e certa Anne Ernst, da qual resultou um filho, Sergio Ernst, que o pai jamais conheceu. De volta ao Brasil, Sergio Buarque daria largos passos rumo ao ensaísmo acadêmico, se tornaria professor universitário e diretor de museu, logo um dos maiores intelectuais do país. Casou-se, teve sete filhos, entre os quais Chico Buarque. Seu “mau passo juvenil” não era exatamente um tabu, porém estava longe de ser assunto na família. Chico só soube da história em 1967, aos 22 anos. Estava na casa de Manuel Bandeira em companhia de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, e o poeta pernambucano deixou escapar algo sobre aquele “filho alemão do seu pai”.
Quando se preparava para escrever um novo romance, o autor pediu a Luiz Schwarcz - como costuma fazer ao fim dos períodos de entressafra literária - que lhe enviasse livros de que gostara nos últimos tempos. No pacote foram
Austerlitz, de W. G. Sebald, cruciante investigação ficcional da memória e da história pessoal, e
Paris, a festa continuou, de Alan Riding, uma história narrativa das manifestações culturais na Paris ocupada pelos nazistas (a bem da verdade um relato da acomodação de grande parte dos artistas e empresários da cultura franceses às forças de ocupação). A leitura de
Austerlitz despertou em Chico Buarque a angústia pelo destino incerto desse irmão que jamais conhecera - e que bem poderia ter sucumbido aos anos de terror numa “cidade bombardeada e partida ao meio”, ou mesmo cerrado fileiras com a juventude hitlerista. Transcorridas quase cinco décadas, decidiu então tomar o assunto como matéria para um novo livro. Logo assomou a necessidade de saber o que se passara com Sergio Ernst, por motivos afetivos mas agora também literários. Afinal, como desatar os nós da narrativa sem conhecer o fim da história real? Por sua vez, um pianista salvo do nazismo pelo mítico benemérito americano Varian Fry, citado em
Paris, a festa continuou, evocou lembranças da infância paulistana do autor -, e deu-lhe o mote para uma figura central do romance. Começava-se assim a desenrolar o novelo.
Chico Buarque já enfrentava as primeiras páginas quando tomou conhecimento de uma correspondência - preservada por sua mãe, Maria Amelia Buarque de Holanda - entre autoridades do governo alemão e seu pai, ali chamado de Sergio de Hollander. Já no poder, os nazistas queriam se certificar de que a criança, então sob a guarda do Estado, não tinha antepassados judeus, a fim de liberá-la para adoção. Ao tomar ciência do teor dos documentos, Chico deu início a uma pesquisa exaustiva sobre a vida e o paradeiro do garoto. Por intermédio do historiador brasileiro Sidney Chalhoub, acionado pela editora enquanto passava um período acadêmico em Berlim, os pesquisadores João Klug (historiador) e Dieter Lange (museólogo) embarcaram num trabalho verdadeiramente detetivesco, conseguindo afinal traçar o destino do “irmão alemão”, com descobertas surpreendentes.
O irmão alemão reproduz ficcionalmente essa pesquisa real, mas não é um relato histórico. O autor usa a realidade como fonte da ficção.
A narrativa se estrutura numa constante tensão entre o que de fato aconteceu, o que poderia ter sido e a mais pura imaginação. Na São Paulo dos anos 1960, o adolescente Francisco de Hollander, ou Ciccio, encontra uma carta em alemão dentro de um volume na vasta biblioteca paterna, a segunda maior da cidade. Em meio a porres, roubos recreativos de carros e jornadas nem sempre lícitas a livros empoeirados, surgem pistas que detonam uma missão de vida inteira. Ao tentar traçar o destino de seu irmão alemão, parece também estar em jogo para o narrador ganhar o respeito do pai, que, apesar dos arroubos intelectuais de Ciccio, tem mais afinidade com Domingos, ou Mimmo, seu outro filho, galanteador contumaz, leitor da
Playboy e da
Luluzinha, e sempre a par das novas sobre Brigitte Bardot. A despeito das tentativas de mediação da mãe, Assunta - italiana doce e enérgica, justa e com todos compreensiva -, a relação dos irmãos é quase feita só de silêncio, competição e ressentimento.
Num decurso temporal que chega à Berlim dos dias presentes, e que tem no horror da ditadura militar brasileira e nos ecos do Holocausto seus centros de força,
O irmão alemão conduz o leitor por caminhos vertiginosos através dessa busca pela verdade e pelos afetos.
Leia trecho disponibilizado pela editora. |
Livro no Skoob.
E você? Quais são as suas dicas de leitura de literatura nacional? Deixe aí nos comentários para que a gente possa trocar figurinhas.
Beijos e queijos :*
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Não conhecia nenhum desses livros que você citou, se não estou enganada acho que tem um filme chamado Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios, e o título sempre me deixou curiosa, agora sabendo que tem um livro acredito que a história deva ser ainda melhor. Valeu pelas dicas!
ResponderExcluirOi, Ane!
ExcluirO filme é adaptação do livro! :D
E o livro é incrível! ♥
Recomendo :D
Beijos
Não conhecia nenhum, eu me interessei pelo do vinicius de moraes e o primeiro, gostei!
ResponderExcluirmeu blog: soueubruna.blogspot.com.br/
O do Vinícius é um deleite, como tudo o que ele fez! :D
ExcluirSe tiver uma oportunidade, não deixe de ler!
Beijos :*
Só pela sinopse, o fazedor de velhos me deu uma nostalgia gostosa haha
ResponderExcluirVinícios de Morais é um autor que eu tinha certeza já ter lido, mas não, nem esse livro, nem nenhum outro =p
Um livro de autor Br que eu gosto bastante é Olga, de Fernando de Morais.
Olga é sensacional! Li há algum tempo.
ExcluirAcho que você iria gostar desses que indiquei!
Beijos