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Cris Guerra e Leila Ferreira, autoras de Que ninguém nos ouça.
(Imagem de digulgação) |
Leveza é uma palavra que Leila Ferreira carrega consigo desde os seus
livros anteriores. Em
Que Ninguém nos Ouça, não seria diferente. A obra, escrita a quatro mãos com Cris Guerra, traz ao leitor uma série de troca de e-mails entre as duas escritoras. E o que faz com que os leitores se prendam até o final? Justamente a forma leve e poética com que ambas tratam as dificuldades e conquistas ao longo da vida.
Já no prefácio, de Martha Medeiros, temos uma prévia do que vem nas páginas posteriores: "Doçura, inteligência, graça, suavidade - lembra? Também imaginei que estivessem em extinção, mas descobri que seguem vivas nas páginas de Que ninguém nos ouça. Não que seja uma literatura para mocinhas inocentes: o assunto muitas vezes é barra. Nem Leila, nem Cris saltaram de um conto de fadas". Definitivamente, elas estão muito longe das histórias infantis.
As mensagens trazem um cunho pessoal que, de uma forma ou de outra, é universal: a pressão da sociedade para casar e ter filhos, o peso da escolha de não tê-los, a perda do grande amor, a doença e morte das respectivas mães, a ditadura da beleza e da magreza, as angústias, os cafés, os documentários assistidos e os livros lidos. Tanto Leila quanto a Cris trazem o universo feminino para uma conversa de peito aberto, franca e fiel à vida simples e, sobretudo à gentileza com os outros e consigo mesmas.
Apesar das dores, o bom humor impera. É impossível ler as mensagens sem querer interferir dizendo um "eu também já me senti assim!", sem ter aquela empatia por pessoas que são tão intensas e tão humanas. É impossível não rir com elas e de nós mesmos. Com Que ninguém nos ouça, as autoras cumpriram o objetivo trazer a doçura perdida no dia a dia. É aquele tipo de livro que planta em seu leitor o desejo de ver o mundo de forma mais poética.
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Capa. |
Livro: Que ninguém nos ouça
Autor: Leila Ferreira e Cris Guerra
Páginas: 240
Editora: Planeta
Sinopse: Duas mulheres incomuns e com experiências singulares: só pelo voyeurismo consentido, já valeria dar uma espiada nessa troca de e-mails entre as duas. Porém, basta abrir a primeira página para perdermos a ilusão de que teremos algum controle sobre a leitura. É a Leila e a Cris que seguram o leitor nas mãos: fisgado e rendido, ele ficará preso até a última linha, quando então retornará à vida acreditando novamente na espécie humana.
Livro no skoob.
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Auuuunw, gostei muuuuuuuuuuuito da premissa do livro *_*
ResponderExcluirParece interessante o diálogo exposto ai no enredo,eheheheh.
beeijão :)
http://carolhermanas.blogspot.com.br/
É muito gostoso de se ler! :D
ExcluirBeijos!
Fê,
ResponderExcluirAcredito que é aquele tipo de livro que te chama pra realidade, que não é aquela que os contos de fadas nos mostram! Adorei a resenha e já vou por o livro na lista de leitura!
Bjs
Denise
www.embarcandonaleitura.com.br
Sim, mas faz isso de forma doce e gentil!
ExcluirBeijos!
Oi Fê,
ResponderExcluirEu não conheço essas autoras e nem havia ouvido falar deste livro, mas parece muito interessante tanto a história quando a forma como ela é contada.
Vou pesquisar sobre ele!
Um beijo!
Inventando Assunto
Oi, Aline!
ExcluirVale muito a pena ler! :D
Leitura gostosa e agregadora!
Beijos
Gosto de contos para menininhas mas confesso que histórias que me fazem refletir sobre a vida real são as mais inesquecíveis. É muito bom poder nos identificar com um livro, um filme...uma pessoa.
ResponderExcluirContos de fadas são sempre tão ilusórios...
ExcluirBeijos
Então é este nosso projeto? 😊
ResponderExcluirwww.carolvayda.com.br
Pode ser.
ExcluirBeijos