Fevereiro foi um mês difícil. Emocionalmente difícil. Foram três semanas tentando lidar com um universo interno querendo explodir, sem saber exatamente como. Vulcões causam estragos, mas o fogo também é força criadora. Seguimos.
Tento observar a vida de uma perspectiva mais elevada. É possível ter a visão do todo? Tento. Sei que a vida é feita de ciclos — uns mais curtos, outros mais longos — e que, portanto, a pandemia é só um mais um deles. O foco agora é chegar viva até o final dele. Seguimos.
A arte foi fundamental para mim ao longo desses 28 dias. Tenho certeza de que se não fossem a literatura e a música, eu não teria chegado viva até aqui. Lenine aprendeu com o pai que a música é uma conexão com o divino. Concordo com ele. As artes sempre me são uma tábua de salvação.
#Retrô de boa
Fevereiro foi intenso, mas igualmente fundamental para estreitar alguns laços que me parecem muito importantes;
Minha irmã, que é profissional de saúde, e minha vizinha, que é como uma avó para mim, foram vacinadas;
Kevin com o Nick fizeram uma live antes da final do Super Bowl que foi uma delícia de se ver. Calhou que a live foi em um dia em que eu estava bem mal, então foi ótimo vê-los (e ver as crianças também!) e dar um pouco de risada. Saudades deles e de ir a shows;
Consegui fazer um encontrinho virtual com a Boo e com a Mai. Passamos mais de três horas desabafando sobre a vida. Foi incrível.
Entrei em um processo de aprender a controlar melhor as crises de ansiedade (com direito a ter que fazer tarefas de casa da terapia e tudo). Estou esperançosa;
Trabalhei bastante no livro novo! Yay! :)
Comecei a notar as mudanças do Pilates no meu corpo. Observar tudo isso tem sido uma redescoberta carinhosa comigo mesma.
O Lenine fez um show lindo para o projeto do SESC verão. Eu achei muito interessante que, durante a semana eu comentei no Instagram que estava com saudade dele. Dias depois ele falou que faria o show. Acho legal quando estas coincidências acontecem. Ele foi impecável como sempre. É nítida a falta que ele tem dos palcos. Sentimos todos essa falta de poder aglomerar com gente que está na mesma vibe.
O Pearl Jam publicou uma versão de Daugther no canal deles que também me deixou feliz. Meu sonho é viver isso ao vivo. Espero que o corona deixe um dia...
No fim de fevereiro, o primeiro álbum da Jessie J, chamado Who you are, fez dez anos!!! O tempo anda voando tanto, mas há coisas que não envelhecem e as músicas desse disco são exemplo disso. Para comemorar ela lançou alguns vídeos de uma performance acústica que ela fez em 2019. Coisa mais linda do universo! :)
A Marina Colasanti publica uma crônica no site dela, sempre às quintas-feiras. Ler o que a Marina escreve é, para mim, uma aula de escrita e um deleite como leitora. Em fevereiro, eu me identifiquei tanto com A difícil arte de jogar fora, que vou deixar o link aqui para vocês.
Entender que algumas coisas só acontecem na minha cabeça. Esse é um desafio diário que talvez seja eterno;
Com isso, acabei mudando a minha área de foco do ano. Não adianta eu querer estudar sem estar bem psicologicamente falando. Os estudos continuam no radar; mas, como disse no começo do post, o foco é sobreviver à pandemia com o mínimo de dignidade.
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Fernanda Rodrigues é uma paulistana apaixonada por gatos e café. Atualmente é professora de escrita literária, escritora, revisora, preparadora de textos, leitora crítica, assistente literária, palestrante e cofundadora do Projeto Escrita Criativa. De formação, é especialista em Docência em Literatura e Humanidades (FMU) e em Formação de Escritores e Produção e Crítica de Textos Literários (ISE Vera Cruz), além de ser bacharel e licenciada em Letras — Português/Inglês (USJT) e pós-graduanda em Psicopedagogia (Universidade Anhembi-Morumbi). É autora dos livros de poesia A Intermitência das Coisas: sobre o que há entre o vazio e o caos (2019) e Rasgos dentro da minha própria pele (2022), ambos publicados pela Editora Litteralux (antiga Penalux), de La intermitencia de las cosas: sobre lo que hay entre el vacío y el caos (2024), publicado pela Caravana Editorial e do didático Narrativas Digitais: narro, logo existo! Registrar o meu mundo e construir histórias (2021), lançado pela Fundação Telefônica Vivo. É 3º lugar no Prêmio SESC Crônicas Rubem Braga (2017) e tem textos em diversas antologias. Também escreve no site Algumas Observações, no ar desde junho de 2006. Mais aqui.
Desde 24 de novembro de 2013, as imagens do Algumas Observações são de minha autoria. Anteriormente, as que aparecem nas postagens eram meramente ilustrativas. Na maior parte das vezes, elas foram retiradas do Google Imagens, do We ♥ It e/ou do Tumblr. Evidentemente, sempre que eu sei quem é o autor, dou os devidos créditos. Entretanto, se você viu alguma imagem de sua autoria, por favor, deixe um comentário ou entre em contato avisando para ser creditado ou ter sua imagem substituída. ;)
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Algumas Observações | Ano 18 | Textos por Fernanda Rodrigues. Tecnologia do Blogger.
I like Jessie J ❤
ResponderExcluirJessie is amazing! :)
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