segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sentimental


E no fim, o que nos resta, se não uma saudade dolorida daqueles que estão longe e que nos fazem sorrir com a lembrança daquele abraço longo e aconchegante? A saudade que nos diz ao certo que podemos contar com aquela pessoa a quem tanto amamos e que sempre esteve ali, pronta para nos fazer rir quando acreditamos já não ter mais força dentro de nós...

O que nos resta, então, da nostalgia das conversas sem sentido que, de tão sentimentais, dão rumo às nossas vidas? O que nos resta dos momentos de sinceridade, da abertura dos corações que se perdem ao se encontrarem e que, ao se encontrarem, mergulham de cabeça no oceano que denominamos “amor”? O que nos resta quando a distância nos consome e nos assola o peito apertado, se não lágrimas do “te querer aqui comigo”? Rubem Alves diria que “a saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar”, então clamamos “volte” ou decidimos “vamos” e irredutíveis seguimos, para onde nossos corações quer nos levar!

2 comentários:

  1. É. Saudades são terríveis. Porque nos fazem sentir a ausência de algo que queremos de volta. As saudades nos fazem valorizar o que não pudemos ter por alguma razão. Essa razão pode ser algo ruim, que não depende de nós, algo que nós não teremos mais; ou pode ser algo bom, quando é possível reviver. Conviver. Sobreviver.

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  2. Saudade é aquilo que fica daquilo que não fica

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Algumas Observações | Ano 17 | Textos por Fernanda Rodrigues. Tecnologia do Blogger.