Foto por James Lee, via Unsplash. |
nesta esfera flutuante no universo, há este ponto que respira e anda e come e dorme e pensa e escreve e ama e sente medo. é impossível não sentir medo, enquanto há morte e destruição.
pensar numa saída? como?
de tempos em tempos, meus olhos cravados no céu desejam sonhar. há amplitude na poesia ruidosa. é possível que a paz um dia, como por um milagre, abrace a Terra? sou piegas — sempre fui — mas o que posso fazer diante da minha pequenez?
homens de terno regem o mundo.
homens de farda bombardeiam o mundo.
eles todos sufocam a minha esperança.
Olá, Fernanda!
ResponderExcluirQue intensos e verdadeiros seus versos! Esse sufoco anda passando por aqui também. Muito triste, como me doí!!
Um abraço para ti!
A gente vai aguentando sem aguentar. A gente resiste. Uma hora saímos disso.
ExcluirBeijo!
Oi, Fernanda. Seu poema disse tudo em tão poucas palavras. Fé e esperança é o que nos restam, o resto já não cabe na sociedade. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
eu fico feliz que você tenha gostado do texto. Espero que saiamos logo deste caos.
ExcluirUm beijo
Incrível esse texto que retrata bem os tempos atuais. Parabéns por tamanha profundidade escrita.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia
Muito obrigada pelas felicitações.
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