Minhas gatas: Camomila (ao fundo) e Poesia (a frente).
O verão demorou para chegar de fato aqui em São Paulo; mas, agora que se instalou de vez, tem cumprido o seu papel e trazido muito calor. Assim como nós, humanos, as gatas aqui de casa têm sentido as altas temperaturas (ainda que elas amem os dias de sol tanto quanto eu!). Por isso, vim compartilhar com vocês coisas que eu faço para refrescá-las e para mantê-las hidratadas.
Já bebeu água hoje, humano?
Dica #1: a multiplicação dos potes de água
Camomila bebendo água da fonte.
Aqui em casa nós temos uma fonte e vários potes de água pela casa. Gatos tendem a beber pouca água, então o estímulo é importante para prevenir os problemas renais. No verão, costumo ampliar o número de potinhos pela casa, de modo que elas não tenham preguiça de se manterem hidratadas.
Dica #2: gelo, gelo, gelo
Aproveito as minhas pausas para refeição e uso esse lembrete para colocar gelo nos potes de água, assim, eles derretem aos poucos e a bebida fica fresquinha. Aqui, a Camomila não gosta de nada gelado ao extremo, então essa é uma forma que encontrei de deixar a água numa temperatura agradável para elas.
Dica #3: mais gelo, gelo, gelo
Camomila super curiosa com o gelo
Em um chão limpo, dê pedrinhas de gelo para os seus gatos brincarem (como eles costumam fazer com as bolinhas de plástico/papel). Eles vão ficar curiosos e vão acabar lambendo o gelo/bebendo a água derretida nessa brincadeira.
Dica #4: sachê na geladeira
Tenho deixado os sachês fechados na geladeira. Assim, quando vou abri-los, eles já estão geladinhos na hora do consumo. Isso ajuda a incentivar a ingestão da comida e, consequentemente, de água - uma vez que o sachê tem molho.
Dica #5: água no sachê
Não importa a época do ano, sempre coloco um pouquinho de água a mais no sachê, de modo a ampliar a hidratação de um modo gostoso.
Dica #6: picolé de sachê
Essa dica peguei com a Isa Gateira. Vocês podem ver como faz o picolé no vídeo que ela gravou abaixo:
Dica #6: Toalha molhada
Poesia indo brincar com o gelo, depois de ter o pelo refrescado.
Uma prática que a gente tem aqui é molhar uma toalha e passar no corpo das gatas. Às vezes elas não aceitam, e eu não forço. Em outros momentos elas viram a barriga para se refrescarem. Algo que fazemos aqui é usar a mesma toalhinha, porque assim elas já sabem que é hora do "banho".
Vale dizer que eu costumo fazer isso de manhã, porque assim tem o dia todo para o pelo secar (e não dar nenhuma doença de pele).
Dica #7: Chão molhado
Passar um pano úmido no chão e deixá-lo secar ao natural refresca o ambiente. Isso é gostoso tanto para gatos, quanto para humanos.
Dica #8: Pano molhado no chão
Se você não quiser umedecer o chão como um todo, molhe um pano limpo e deixe-o no chão. Provavelmente o seu gato vai se deitar em cima dele.
Dica #9: Caminha em frente a uma corrente de vento
Deixamos o ventilador ligado em frente a pontos em que as gatas possam se deitar (uma cama, um sofá). Como o quintal da nossa casa é fechado (e elas não têm acesso à rua), colocamos uma caminha onde costuma bater vento (nos horários em que não bate sol).
Plantas são uma fonte de refresco e de ingestão de água. Além disso, elas ajudam a eliminar bolas de pelo e no funcionamento do intestino (já que têm fibras). Aqui em casa tanto a Poesia quanto a Camomila amam uma "salada". Compro esses vasos de clorofila por cinco reais e eles costumam durar mais de uma semana. No YouTube há dicas de como plantar as "plantas de gato" (incluindo um jeito de fazer isso com o milho de pipoca).
Considerações finais
Como vocês viram 7 das 10 dicas têm como objetivo manter o seu gatinho hidratado e, por consequência, prevenir futuros problemas renais. Caso você perceba que o seu gatinho está muito desanimado (incluse para comer), que ele não está bebendo muita água ou que não está fazendo muito xixi, leve-o no veterinário. Só um médico veterinário é capaz de dizer se a saúde do seu gato está maravilhosa ou não. Então, notou qualquer coisinha diferente, leve o gato no vet.
Se você, gateiro que me lê, tiver mais alguma dica bacana de como mater os bichanos bem neste calorão, por favor, deixe nos comentários. 😉
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Fernanda Rodrigues é uma paulistana apaixonada por gatos e café. Atualmente é professora de escrita literária, escritora, revisora, preparadora de textos, leitora crítica, assistente literária, palestrante e cofundadora do Projeto Escrita Criativa. De formação, é especialista em Docência em Literatura e Humanidades (FMU) e em Formação de Escritores e Produção e Crítica de Textos Literários (ISE Vera Cruz), além de ser bacharel e licenciada em Letras — Português/Inglês (USJT) e pós-graduanda em Psicopedagogia (Universidade Anhembi-Morumbi). É autora dos livros de poesia A Intermitência das Coisas: sobre o que há entre o vazio e o caos (2019) e Rasgos dentro da minha própria pele (2022), ambos publicados pela Editora Litteralux (antiga Penalux), de La intermitencia de las cosas: sobre lo que hay entre el vacío y el caos (2024), publicado pela Caravana Editorial e do didático Narrativas Digitais: narro, logo existo! Registrar o meu mundo e construir histórias (2021), lançado pela Fundação Telefônica Vivo. É 3º lugar no Prêmio SESC Crônicas Rubem Braga (2017) e tem textos em diversas antologias. Também escreve no site Algumas Observações, no ar desde junho de 2006. Mais aqui.
Desde 24 de novembro de 2013, as imagens do Algumas Observações são de minha autoria. Anteriormente, as que aparecem nas postagens eram meramente ilustrativas. Na maior parte das vezes, elas foram retiradas do Google Imagens, do We ♥ It e/ou do Tumblr. Evidentemente, sempre que eu sei quem é o autor, dou os devidos créditos. Entretanto, se você viu alguma imagem de sua autoria, por favor, deixe um comentário ou entre em contato avisando para ser creditado ou ter sua imagem substituída. ;)
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Algumas Observações | Ano 17 | Textos por Fernanda Rodrigues. Tecnologia do Blogger.
Olha que post interessante. Não tenho gatos mas achei as informações muito úteis :)
ResponderExcluirwww.vivendosentimentos.com.br
Dá pra compartilhar com os gateiros por aí! hehehee
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