quarta-feira, 15 de agosto de 2018

BEDA agosto/2018 #15 — Livros que comprei na Bienal Internacional do Livro de SP

Na foto, os 8 livros que comprei na Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Oi, pessoal!
A Bienal Internacional do Livro de São Paulo foi intensa para mim. Participei de seis palestras nas quatro vezes em que fui. Conversei com autores, peguei autógrafos (Lázaro Ramos, TE AMO!), revi amigos e até autografei a Amor e Resiliência! Tudo isso será assunto nos próximos dias. Mas hoje eu vim responder a uma pergunta que me fizeram no Twitter: 



Eu fui disposta a comprar apenas os títulos que queria muito mesmo. Também tomei a decisão de comprar livros nacionais. Acabei me dando conta de que comprei apenas um estrangeiro. Veja só:

As seis próximas leituras. ♥
Abaixo seguem as sinopses de cada um deles:

Companhia das Letras:


Livro: Na minha Pele
Autor: Lázaro Ramos
Páginas: 152
Sinopse: Movido pelo desejo de viver num mundo em que a pluralidade cultural, racial, étnica e social seja vista como um valor positivo, e não uma ameaça, Lázaro Ramos divide com o leitor suas reflexões sobre temas como ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade e discriminação. Ainda que não seja uma biografia, em Na minha pele Lázaro compartilha episódios íntimos e também suas dúvidas, descobertas e conquistas. Ao rejeitar qualquer tipo de segregação ou radicalismos, Lázaro nos fala da importância do diálogo. Não se pode abraçar a diferença pela diferença, mas lutar pela sua aceitação num mundo ainda tão cheio de preconceitos. Um livro sincero e revelador, que propõe uma mudança de conduta e nos convoca a ser mais vigilantes e atentos ao outro.

Livro: Quem tem medo do feminismo negro?
Autora: Djamila Ribeiro
Páginas: 152
Sinopse:  Quem tem medo do feminismo negro? reúne um longo ensaio autobiográfico inédito e uma seleção de artigos publicados por Djamila Ribeiro no blog da revista CartaCapital, entre 2014 e 2017. No texto de abertura, a filósofa e militante recupera memórias de seus anos de infância e adolescência para discutir o que chama de “silenciamento”, processo de apagamento da personalidade por que passou e que é um dos muitos resultados perniciosos da discriminação. Foi apenas no final da adolescência, ao trabalhar na Casa de Cultura da Mulher Negra, que Djamila entrou em contato com autoras que a fizeram ter orgulho de suas raízes e não mais querer se manter invisível. Desde então, o diálogo com autoras como Chimamanda Ngozi Adichie, bell hooks, Sueli Carneiro, Alice Walker, Toni Morrison e Conceição Evaristo é uma constante.

Muitos textos reagem a situações do cotidiano — o aumento da intolerância às religiões de matriz africana; os ataques a celebridades como Maju ou Serena Williams – a partir das quais Djamila destrincha conceitos como empoderamento feminino ou interseccionalidade. Ela também aborda temas como os limites da mobilização nas redes sociais, as políticas de cotas raciais e as origens do feminismo negro nos Estados Unidos e no Brasil, além de discutir a obra de autoras de referência para o feminismo, como Simone de Beauvoir.

Sesi Editora:

Autor: Machado de Assis
Páginas: 56
Sinopse: Os minilivros desta coleção dão ao leitor a oportunidade de a qualquer momento e em qualquer parte distrair-se com poucos minutos de boa literatura. Seu tamanho permite levá-los no bolsinho da camisa, por exemplo, e serem abertos com facilidade mesmo tendo uma das mãos segurando, quem sabe, a barra de arrimo do vagão do metrô ou a xícara de cafezinho. Nesse meio tempo você terá conhecido ou relembrado um pedacinho da arte de Eça de Queirós, Jack London, Voltaire, Lima Barreto, Machado de Assis, Juan Valera, Guillaume Apollinaire, Olavo Bilac... Experimente.

Autor: Jorge Miguel Marinho
Ilustrações: Raquel Matshshita
Páginas: 152 
Sinopse: Os poemas de Jorge Miguel Marinho revelam uma viagem interior, de descobertas e desencantos, concebidos com a clareza e precisão de um “design da linguagem”, de acordo com a definição de Décio Pignatari sobre a poesia concreta. Mas diferente desta, Jorge Miguel consegue abrandar o experimentalismo e completar com uma poética jovial. Fiel aos mestres do gênero, o poeta reverencia seus inspiradores com citações ou alusões, particularmente a Leminski, mas também a Quintana, Drummond e Pessoa. Neste voo blue e de outras cores, o autor traça uma linha afirmativa da poesia que utiliza recursos gráficos como exercício de autoconhecimento mesmo aos não iniciados nesse delicado e vigoroso gênero literário.

Autor: Jorge Miguel Marinho
Páginas: 208
Sinopse: Decodificar miudezas. Reverberar sensações. Expor sentimentos. Até emergir o significado de temas universais – amor, solidão, melancolia, silêncio, amizade. Nada escapa à lupa de Jorge Miguel Marinho, cujo olhar reflete a grandeza necessária do que aparenta uma pequenez inata. No papel de cronistacontista (ou vice-versa), o autor investiga as imediações para descobrir recônditos da existência guardados em joias do cotidiano, oferecendo, neste percurso, um inventário de referências filosóficas, cinematográficas, literárias e musicais. Em A gravidade das coisas miúdas, notas de pé de página, registros prosaicos, reflexões pessoais e personagens ficcionais se misturam em uma babel literária marcada pela narrativa sanguínea, cujo fluxo se dá linha após linha, em meio a uma rota exploratória aberta, viva e rítmica. Ao celebrar a gravidade possível do detalhe, redimensiona a infinita beleza do viver.

Autografia:

Autor: Guilherme Salviati
Páginas: 68
Sinopse: “Feitos no Papel” vem ao mundo para nos lembrar do significado de cada pequena palavra perdida nas pautas do caderno. Elas estão todas ali, adormecidas e ansiosas pela chegada daquele (a) que segura a caneta entre os dedos e se permite experimentar – amor, dor, saudade, tristeza e medo. Seja com poucas ou muitas palavras, Guilherme Salviati, ao se libertar sobre o papel, também nos liberta e faz com que sintamos um pouco mais de tudo. A despedida entre páginas, tampouco, é definitiva. O sabor residual de “Castelos de areia” atravessa os meses “Sobre o calendário” e continua existindo até muito tempo depois, quando “A noiva do vento” finalmente toma uma decisão. Por trás da escrita simples e fluida, grandes ideias que prometem relembrar como é viver apaixonado.

Não vejo a hora de compartilhar as minhas leituras com você! Alguém aí já leu algum desses livros? Me conte aí nos comentários! ♥
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2 comentários:

  1. Eu fui ao evento e gostei muito. Tinha livro por bom preços naqueles estandes de livrarias "bandeira branca", aquelas que não são de marcas famosas. Comprei o manual de redação da folha e uma edição linda de Pollyanna :)

    Beijo,

    Hida

    www.blogdahida.com

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