Uma aventura inenarrável. Assim é
Viagem ao centro da Terra, clássico da literatura mundial, escrito pelo francês Júlio Verne.
A narrativa nos apresenta Otto Lindenbrok, um típico cientista e professor (um tanto atrapalhado) de mineralogia e seu sobrinho Axel – um moço apaixonado pelos minerais e pela bela jovem que com ele convive, Grauben. Ambos, obcecados pela ciência, têm suas vidas mudadas radicalmente quando Lindenbrok encontra um manuscrito escrito por um mítico, Arne Saknessemm. A aventura começa na tarefa de decifrar o criptograma encontrado em um livro antigo, que fala como o mítico chegou ao centro da terra. A partir disso, o professor e seu sobrinho encaram uma aventura que envolve trens, navios, caminhada, escalada e é claro, descida, muita descida!
Os leitores mais impacientes – como o próprio Lindenbrok – deverão ter calma ao realizar a leitura, uma vez que Verne é detalhista ao extremo. Cada pormenor é narrado meticulosamente, a fim de inserir cada um de nós na história. Extremamente sensorial, a obra nos passa cada detalhe narrado: desde a coleção de rochas e minerais do professor à textura das cavernas e grutas visitadas por nossos aventureiros ao longo da expedição. Vencidas as longas descrições, a narrativa se torna prazerosa.
Com um final surpreendente, Viagem ao centro da Terra é um daqueles livros que lemos em uma sentada e que nos deixa com um gosto de “quero mais”.
Livro: Viagem ao Centro da Terra
Autor: Júlio Verne
Coleção: Eu leio
Editora: Ática
Sinopse: Axel está prestes a viver a aventura de sua vida, ainda que a contragosto. Obrigado pelo tio a acompanhá-lo numa expedição ao centro do planeta, o jovem e perspicaz narrador diverte o leitor com seu bem-humorado relato da jornada, angustiado diante das excentricidades do genial professor Lindenbrock e de seu impassível guia. Fruto de meticulosa pesquisa, Viagem ao centro da Terra alia entretenimento a informação. Explorando culturas, cidades e mares, reconstrói a evolução do planeta e prova que nada é impossível quando se tem coragem. Pelo menos, o bastante para encarar uma inversão fascinante e, ao mesmo tempo, terrível bem debaixo de nossos pés: uma aparente semelhança revela o mais profundo estranhamento de nosso próprio mundo, colocando em xeque todo o conhecimento de uma sociedade. Mas é da destruição que surge o prazer da descoberta. A narrativa detalhada, poderosa e ritmada nos desafia a correr à internet para procurar cada lugar, checar cada informação. Até o momento em que o leitor perceberá estar — como Verne queria — cativado e irremediavelmente curioso, ávido por entender melhor seu mundo e a si próprio.
Tem um filme de mesmo nome, obviamente baseado nesse livro, que é uma decepção! Já viu? Se não, nem precisa! rs. Li váááários livros do Julio Verne quando era beeem novinha. O meu favorito, junto com esse, é Vinte Mil Léguas Submarinas, sem dúvidas! Já leu, Fê?
ResponderExcluirEu não assisti ao filme, Any. Mas o livro é realmente muito bom!
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Nunca li nenhum livro dele, tenho vontade de ler esse por conta do filme.
ResponderExcluirmomentocrivelli.blogspot.com.br
O livro é bom. Mas tem que ter paciência para as descrições minuciosas. ;)
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