domingo, 24 de fevereiro de 2019

{Vamos falar sobre escrita?} Entrevista com a escritora Aline Caixeta

Vamos falar sobre escrita com a escritora Aline Caixeta? ;)
Olá, pessoal!
Como vocês sabem, vira e mexe eu entrevisto alguém cujo trabalho me causa algum tipo de admiração. Sendo assim, este ano decidi trazer para o Algumas Observações mais entrevistas com escritoras nacionais.  

Na Vamos falar sobre escrita de hoje, vocês terão a oportunidade de conhecer mais do trabalho da  escritora mineira Aline Caixeta. Neste bate-papo conversamos sobre os desafios do escritor contemporâneo, o papel da literatura, as diferenças entre os diversos gêneros literários e muito mais! Vamos lá?

Escritora Aline Caixeta ministrando uma oficina literária.

Algumas Observações: Para muitas pessoas é difícil se assumir como escritores. Como foi esse processo de se auto intitular escritora e se inserir no mercado profissional?
Aline Caixeta: Meu processo de me reconhecer enquanto escritora ocorreu na infância, quando uma professora sugeriu que eu publicasse um conto no jornalzinho da escola. Desde então, venho tentando me profissionalizar na área para me inserir no mercado, mas entendo que muitas pessoas tenham dificuldade para se assumir na escrita, pois a arte ainda é pouco valorizada no Brasil. Muita gente acredita que não é necessário estudar para escrever, que basta ter a famosa “inspiração”, mas não creio que seja tão simples. Essa história da “inspiração” faz parecer – ao menos para mim – que o ato criativo não passa de um simples passo de mágica, quando na verdade há bastante trabalho envolvido no processo. Existem exceções, é claro, artistas que criam apenas com a mais pura intuição, mas eu não sou assim.

AO: Você começou a escrever e procurou uma formação literária ou foi o contrário? Poderia comentar um pouco sobre a ligação entre a sua formação e a profissão de escritora? A sua formação transformou seu processo de escrita ao longo do tempo?
AC: Primeiro me veio a escrita, depois a formação. Quase todo/a escritor/a começa a escrever de uma forma muito ingênua, sem muita certeza do próprio estilo, mostra um texto ou outro para a mãe, o melhor amigo, irmãos, namorado, namorada... pessoas afetivamente importantes (e que são indispensáveis para dar aquele empurrãozinho necessário na autoconfiança), mas que talvez, por carinho ou falta de formação, não sejam as mais adequadas para fazer uma leitura crítica realmente construtiva. Existem questões que poucas pessoas são capazes de responder com propriedade, por isso senti a necessidade de me especializar e ouvir críticas responsáveis e bem embasadas sobre os meus textos. No começo foi bem doloroso, mas à medida que fui aprendendo a filtrar o que fazia sentido para mim, minha escrita foi evoluindo. Particularmente, vejo uma diferença gritante na qualidade dos textos que eu escrevia sozinha, para guardar na gaveta, e na dos que escrevo hoje, depois de tantas experiências formativas.


AO: Como é a sua rotina de trabalho? Você estabelece metas para si mesma?
AC: Minha rotina envolve muitas atividades literárias para além da escrita. Administro um blog (o Recanto da Prosa), ministro oficinas, realizo leituras críticas e trabalho como freelancer fazendo preparação e revisão de textos. Já tentei estabelecer metas diárias, uma rotina fixa de trabalho, mas como minha agenda é imprevisível, nunca consegui me dar muito bem com métodos rígidos de produção. Há dias em que escrevo 10, 15, 20 páginas de uma vez. Há contos e crônicas que saem como num espirro, no meio da madrugada, poemas de ônibus e por aí vai. Mas também há dias em que não consigo escrever uma linha, e está tudo bem para mim. Somos seres humanos, não máquinas. E estou aprendendo a respeitar meus limites e processos criativos do jeito que são.

AO: Falando do texto em si, como funciona o seu processo de pré-publicação dos seus escritos?
AC: Eu trabalho com processos de pré-publicação, então entendo a importância de cada etapa na construção de uma obra. Nenhum texto nasce pronto. Isso não existe. Via de regra, o/a escritor(a) não tem o distanciamento crítico necessário para examinar o próprio livro com objetividade. Eu mesma não tenho. Há muitas questões envolvidas. O que está claro na cabeça do/a escritor(a) está claro no texto? Existem contradições ou trechos inverossímeis? Há questões linguísticas ou gramaticais a serem consideradas? Isso sem contar as questões de mercado. O livro é um produto. Não é um filho, não é o autor (mesmo que esteja intimamente ligado a ele). Enquanto escritora, foi muito importante para mim entender tudo isso e me desfazer de algumas ideias que hoje me parecem um tanto ingênuas.

AO: Você escreve literatura adulta e infantil. Você vê alguma diferença no processo de produção das duas literaturas?
AC: Há diferenças. O público infantojuvenil é um público em formação, com conflitos e desejos muito distintos daqueles dos adultos, menos experiências de vida e menos familiaridade com a palavra escrita, mas que não deixa de ser um público tão complexo quanto qualquer outro. Há certas particularidades envolvidas, questões de adequação temática e de linguagem, mas o grau de dificuldade do processo de escrita é o mesmo (ou, às vezes, até maior). Existe um mito de que é mais fácil escrever livros infantojuvenis, de que a literatura para crianças e jovens é uma literatura menor, escrita por autores menores, mas isso é tudo uma grande bobagem. Alguns dos meus escritores e escritoras preferidos trabalham com esse público e produzem textos extremamente profundos e bem redigidos.

Aline Caixeta autografando o seu livro, As Aventuras de Simon.
AO: Quantos livros você tem publicados? Você pode falar um pouco sobre as suas obras?
AC: Até o momento, tenho apenas um livro físico publicado (As Aventuras de Simon), embora tenha alguns contos e crônicas espalhados em antologias por aí. Gosto de falar desse livro, pois ele nasceu de um período muito doloroso da minha vida e ficou engavetado por bastante tempo, até o final de 2015, quando uma amiga muito querida me sugeriu que tentasse escrever um projeto para a secretaria municipal de cultura da nossa cidade. O projeto foi aprovado e recebemos uma verba para publicar o material, desde que houvesse uma contrapartida para a sociedade. Decidimos então doar 40% dos exemplares para escolas e instituições culturais; e realizar oficinas com crianças e adolescentes para trabalhar a leitura e a escrita de histórias tristes, observando o potencial desse tipo de narrativa para acessar as emoções, promover reflexões e nos humanizar. Esse é um projeto que me fez e continua me fazendo muito feliz.

AO: Quais são os desafios diários de ser escritora?
AC: Para mim, são basicamente dois: manter a minha crítica-sabotadora sob controle (que vive tentando me convencer de que não sou boa o bastante, que ninguém vai se interessar pelo que tenho a dizer, que não tenho talento, etc.); e vencer a procrastinação: esse demônio que atormenta nove a cada dez dos escritores e escritoras que conheço. Falta de tempo é uma desculpa que escuto com frequência e que (por que mentir?) já usei em mais de uma ocasião; mas que atualmente não me convence mais. Tempo é uma questão de prioridade e conheço gente que escreve sob circunstâncias extremamente desafiadoras, com poucos recursos, filhos pequenos, contas para pagar, jornadas de trabalho exaustivas, enfim. Se essas pessoas conseguem encontrar um tempo em suas rotinas tão atribuladas para escrever, eu também consigo.

AO: Como você recebe as críticas em relação ao seu trabalho?
AC: Depende. Se estamos falando de críticas destrutivas, faço o possível para que elas não se acomodem dentro de mim, o que é um desafio enorme, mas que vem se tornando gradativamente mais fácil de superar. Por outro lado, se as críticas são positivas, mesmo que duras, recebo com muita gratidão. É claro que isso é o resultado de um processo, e acho importante dizer que a gente leva um tempo para aprender a diferenciar umas das outras, mas minha escrita não teria evoluído tanto quanto evoluiu nos últimos tempos se não fosse por alguns leitores críticos de confiança, que realmente queriam (e ainda querem) me ajudar a crescer. Particularmente, acho muito difícil lidar com pessoas que não aceitam críticas construtivas, esse comportamento me parece refletir um pouco de prepotência e/ou falta de maturidade.

AO: Você também escreve em um blog. Pode comentar um pouco sobre esse tipo de escrita?
AC: Escrever em um blog é um desafio para mim. Primeiro porque mesmo depois de quase três anos, ainda me sinto um pouco exposta ao fazer um post; e depois porque estou mais familiarizada com a prosa longa do que com os textos rápidos que os leitores da internet procuram. Precisei trabalhar minha timidez e meu poder de concisão para começar a escrever no blog, mas hoje tenho muito orgulho do Recanto da Prosa e quero fazê-lo crescer cada vez mais.

AO: Você vê algum papel político-social da literatura no Brasil contemporâneo, seja ela direcionada para os adultos ou para as crianças?
AC: A literatura é política. Em qualquer lugar, em qualquer época. O próprio ato de escrever em uma sociedade que desvaloriza o trabalho artístico é um ato político, um ato de resistência e contestação. Mesmo que o/a autor(a) não levante nenhuma bandeira, que não haja nenhuma menção explícita a cargos, partidos, movimentos, ou batalhas ideológicas, há sempre algo que escapa nas entrelinhas, que passa por uma determinada visão de mundo, determinadas crenças, posicionamentos, valores, códigos de ética e moral. Um livro pode influenciar todo um povo. Um discurso pode levantar multidões em defesa de uma causa. Simplesmente não entendo como algumas pessoas conseguem conceber uma literatura que não seja política. Isso me parece ingenuidade.


AO: Quais são seus projetos futuros?
AC: Tenho sempre um milhão de projetos no papel, meu problema é terminar aqueles que começo. Estou com uma coletânea infantojuvenil finalizada, de sete contos, com releituras de narrativas clássicas, que venho inscrevendo em concursos literários e buscando formas de publicar; um romance em andamento, com foco no público adulto feminino; várias oficinas agendadas, tanto para adultos, quanto para crianças; e um projeto para ministrar um curso de escrita criativa em minha cidade natal, Uberlândia (Minas Gerais). Também tenho considerado a ideia de transformar o Recanto da Prosa em um espaço físico, uma espécie de centro cultural, mas isso ainda é uma ideia em gestação.

AO: Quais conselhos você daria para uma escritora em começo de carreira?
AC: Leia muito: teoria, clássicos, contemporâneos, independentes, livros escritos por homens, mulheres, gente de outros países, outras raízes, épocas, visões de mundo, experiências, estilos, etc. Escreva com honestidade, buscando aquilo que é urgente e verdadeiro para você. Não deixe de procurar alguém de confiança para fazer uma boa leitura crítica e esteja aberta a sugestões. Procure oficinas, cursos, grupos de estudo, autônomos ou institucionalizados, presenciais ou à distância e integre-se a clubes de leitura e escrita que possuam propostas sérias e motivadoras. Converse com o máximo de profissionais da área que puder encontrar pelo caminho. Descubra o que te inspira, tome consciência do seu processo criativo e então leia um pouco mais.


Entrevista bacana, não? 
Para conhecer e acompanhar o trabalho da Aline Caixeta, acesse:
Recanto da Prosa | Facebook | Instagram

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44 comentários:

  1. Não a conhecia, mas achei a entrevista bem bacana mesmo!

    Beijo!
    Cores do Vício

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    1. Fico feliz que você tenha tido a oportunidade de conhecer um pouco do trabalho da Aline e que tenha gostado da entrevista.

      Um beijo :)

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  2. Muito obrigada pela entrevista e pelo carinho! Sou muito feliz pela nossa amizade <3

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    1. Eu sou super feliz pela nossa amizade! <3

      Só tenho agradecer!

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  3. Oi, Fernanda. Tudo bem? Adorei a entrevista. É sempre muito enriquecedor conhecermos um pouco mais dos maravilhosos(a) escritores nacionais espalhados por este país continental. Desejo sucesso a autora e parabenizo-a pela entrevista. Parabéns pelo blog. Conteúdo de qualidade na blogsfera, infelizmente falta um pouco de conteúdo de qualidade nos blogs por aí. Existem inúmeros blogs, contudo uma meia dúzia deles são de conteúdo que vale à pena. Forte abraço!!

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    1. Oi, Luciano!
      É importante mesmo desbravar a literatura contemporânea escrita no Brasil, não é mesmo? Fico feliz por ter te apresentado o trabalho da Aline e por você gostar do trabalho que realizo aqui no blog! :)
      Um beijo

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  4. Como assim eu não conhecia o trabalho da Aline ainda? Que incrível, tô encantada com essa entrevista!

    https://www.kailagarcia.com

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  5. Não a conhecia também, mas gostei da entrevista.
    Beijos!
    http://www.pamlepletier.com

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    1. Oi, Pâm!
      Fico feliz por apresentá-la a você. O trabalho da Aline é maravilhoso! :D

      Um beijo!

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  6. Que trabalho lindo que ela faz!
    Adorei a entrevista, a escrita é algo bem importante mesmo.
    Beijos.
    Diário da Lady

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    1. Oi, Leidiana!
      Fico feliz que você tenha gostado. O trabalho da Aline vale a pena ser conhecido :)

      Um beijo

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  7. Adorei a entrevista! A Aline parece ser bem simpática!
    Desejo todo sucesso pra ela.
    Beijos
    Balaio de Babados

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    1. A Aline, além de talentosíssima, é aquele tipo de pessoa que torna o mundo melhor! ;)

      Fico feliz que você tenha adorado!

      Um beijo,
      Fernanda Rodrigues | contato@algumasobservacoes.com
      Algumas Observações
      Projeto Escrita Criativa

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  8. Não conhecia a escritora, mas amei a entrevista, realmente hoje em dia esse ramo não é tão valorizado como era, e as dificuldades para se inserir no mercado certamente são enorme, desejo muita sorte na jornada!

    Beijocas;
    Rah Assis Blog
    Instagram

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    1. Oi, Rai! :)
      O caminho é longo, mas vale a pena. Eu fico feliz que você tenha conhecido mais do trabalho da Aline e que tenha gostado.

      Um beijo

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  9. Respostas
    1. Opa, Gessica! Ama escrever? Vamos conversar!

      Fico feliz por ter gostado da entrevista! :D
      Beijos

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  10. Oi Fernanda!
    Não conhecia a autora, mas adorei a entrevista e saber um pouco mais sobre ser escritora. Seria um sonho para mim! rsrs
    Beijos
    estante-da-ale.blogspot.com/?m=1

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    1. Alê, corre atrás do seu sonho! :D
      Se precisar de ajuda, me fale! :D

      Beijos :*

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  11. Acho demais essas entrevistas!!!
    Parabéns :)

    https://www.heyimwiththeband.com.br/

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  12. Olá, Fê.
    Gostei bastante da entrevista. Não conhecia ela ainda e achei bem interessante ela ter esse cuidado ao escrever para o publico mais jovem.

    Prefácio

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    1. Oi, Sil!
      Você vai curtir muito os livros da Aline! Espero que tenha a chance de lê-los um dia :)

      Fico feliz que tenha gostado bastante!

      um beijo ;)

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  13. Ai que delícia de entrevista, me identifiquei um pouco. Não publiquei nenhum livro e nem me aprofundei nesta profissão, mas minha paixão pela escrita veio desde pequenininha. Este é um universo maravilhoso, e concordo plenamente com ela, a literatura é política.
    Charme-se

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    1. Literatura é política, porque viver em sociedade é respirar política. Não tem como desassociar uma coisa da outra.
      Espero que você continue exercitando essa habilidade de escritora, mesmo que seja informalmente. Escrever liberta :)

      Um beijo

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  14. Ainda não conhecia a Aline, mas gostei muito da entrevista.
    É sempre bom saber um pouco mais sobre o universo do escritor.
    Beijinhos!

    galerafashion.com

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    1. Eu também curto muito esse processo de querer mergulhar no universo do escritor.

      Fico feliz que você tenha gostado da entrevista :)

      Um beijo

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  15. Adorei a entrevista e conhecer mais dela
    Www.achatadebatom.com

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  16. Não a conhecia, mas amei a entrevista.
    "Mas também há dias em que não consigo escrever uma linha, e está tudo bem para mim. Somos seres humanos, não máquinas." Achei maravilhoso. Me identifiquei muito. Não sou uma escritora como ela, mas gosto muito de escrever e gostei muito da maneira como ela se expressa. Anotei as dicas!
    Beijos!
    BorboletraInstagram

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    1. Eu espero que você tenha a chance de conhecer melhor o trabalho da Aline. :)
      E é isso, a gente tem que lembrar que somos humanos e não máquinas. A sociedade exige demais de todos nós e, se a gente não tomar cuidado, entra nessa pilha.

      Beijos

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  17. Que legal a conversa com ela. E ela deu dicas super válidas para quem quer começar a escrever.

    www.vivendosentimentos.com.br

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    1. Sim, as dicas da Aline são sempre maravilhosas :D
      Fico feliz por ter gostado!

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  18. Oie.
    Adorei a entrevista. Sou apaixonada por escrita e fico muito encantada em conhecer o processo da autora. Beijos.
    Fantástica Ficção

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    1. Oi, Jessica!
      Eu também sou doida no processo criativo dos escritores que admiro, por isso trouxe o trabalho da Aline pra cá :)

      Fico feliz por poder compartilhar esse tipo de conteúdo com você.

      Um beijo

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  19. Oi, td bem?
    Amei a entrevista! Pra quem gosta de escrever (meu caso, mesmo que seja de um jeito bem amador), foi algo inspirador de ler! Não conhecia a autora e adorei descobrir um pouco sobre ela e sobre todo esse processo da escrita! <3
    Beijos
    www.somosvisiveiseinfinitos.com.br

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    1. Ah, eu acho que todo o tipo de escrita é sempre válida! :D Fico feliz que o post tenha te inspirado a continuar escrevendo!

      Um beijo :)

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  20. Oie,

    Adorei a entrevista, foi bem inspirador ver as respostas da autora.
    Já quero conhecer mais dos trabalhos dela.
    Bjs e uma boa semana!
    Diário dos Livros
    Conheça o Instagram

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  21. Oi Fê, tudo bem?
    Não conhecia a autora! Amei a entrevista!
    Me identifiquei completamente com as dificuldades dela: minha crítica-sabotadora, no meu caso dizendo sempre que ninguém vai se interessar pelo que tenho a dizer ou que eu deveria estar fazendo algo mais relevante e vencer a procrastinação. Eu tive que traçar uma rotina para vencer isso. Quero ver até quando vai durar!

    Beijus;
    Mente Hipercriativa
    FanPage Mente Hipercriativa

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    1. Oi, Helaina!
      Menina, esse lance de autossabotagem é crítico para todo mundo! Complicado mesmo. Mas toda história é digna de ser ouvida, não se esqueça disso! :D
      Espero que a sua rotina dê certo, e que eu possa ler o seu livro em breve!

      um beijo

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  22. Estou deixando este comentário para dizer que gostei bastante do que acebei de ler aqui neste artigo, inclusive já salvei até meu navegador em meus favoritos.
    Abraços Resultado do Goias da Sorte

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    1. Fico contente que você tenha salvo para futura consulta!
      um beijo

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