segunda-feira, 1 de julho de 2013

[Resenha] O fazedor de velhos, de Rodrigo Lacerda


Intenso como a adolescência e sábio como a maturidade. Assim é O fazedor de velhos, escrito pelo carioca Rodrigo Lacerda. A narrativa da obra é feita por Pedro, um estudante do curso de História que está em crise existencial. Será que a História é mesmo o melhor caminho a seguir? Se questionando a este respeito, Pedro busca a sua verdade interior por meio da orientação de um historiador renomado – e rabugento – que se nomeia seu “mestre”.

Ilustrações.
Entre algumas ilusões e desilusões, o livro nos faz pensar no nosso papel na sociedade, seja ele racional ou emocional. Por meio das vivencias de Pedro, também passamos a refletir o papel dos pais na formação dos filhos, o papel da literatura na vida das pessoas e em como o tempo pode ou não comprovar como verdadeiros certos paradigmas que carregamos por toda vida. 

A narrativa é daquelas que nos faz querer devorar o livro desde a primeira linha. Além de ser uma obra bem escrita, as referências que o autor insere ao longo da narrativa e a forma que beira a poesia, faz com que os leitores se apaixonem desde o principio. Os personagens criados por Lacerda têm dilemas tão inerentes à maioria das pessoas que é impossível não se identificar. Afinal, quem nunca amou, quem nunca se perguntou se fazia ou não a coisa certa, quem nunca perdeu alguém importante? 

O fazedor de velhos é um daqueles romances que fazem da nossa vida mais bela, mais leve e, como não poderia deixar de ser, nos torna um pouquinho mais sábios.

Rodrigo Lacerda
Capa
Livro: O fazedor de velhos
Autor: Rodrigo Lacerda
Ilustrações:  Adrianne Gallinari
Texto de orelha: Antonio Prata
Páginas: 136
Editora: Cosac Naify
Sinopse: O livro de Rodrigo Lacerda, que já vendeu mais de 32 mil exemplares, chega à sexta reimpressão. Na obra, o autor narra a passagem de Pedro para a vida adulta. O adolescente descobre que a vida pode não ser tão doce quanto a primeira paixão, e encontra na literatura um caminho para buscar suas respostas. Mas o que torna O Fazedor de Velhos uma novidade do gênero é sua capacidade de reavivar a ternura e o afeto como sentimentos que também participam do processo de amadurecimento. Neste romance de iniciação, Rodrigo traça o retrato de um artista quando jovem. O personagem Pedro tem dúvidas sobre seus caminhos, o que o leva a pensar em desistir da faculdade de história. Eis que conhece Nabuco, um professor que o auxilia na difícil tarefa de se colocar no mundo. E por meio dos livros conhecerá a si mesmo. Sobretudo quando aparece Mayumi, por quem sentirá uma nova forma de amor. A prosa de Rodrigo Lacerda, ora bem-humorada ora emotiva, dialoga com leitores de todas as idades.
Trechos: Abertura | Um velho tipo de amor

4 comentários:

  1. Nossa, parece ser um livro diferente né?
    Gostei da leveza dele.

    miragem-real.blogspot.com.br

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  2. Já ouvi falar, mas não faz muito meu gosto/estilo. :/

    Marina Alessandra do blog Maior de Idade
    @mariinaale
    @maioordeidade

    ResponderExcluir

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