[101 coisas em 1001 dias] Ler O hobbit, do Tolkien

*Atenção: post piegas e cheio de mimimi*

Foto do dia em que comprei o livro e iniciei a leitura.

Bem, o post de hoje é dedicado à conclusão de uma das minhas 101 tarefas, a leitura de O hobbit, do Tolkien. Quando coloquei este objetivo na lista, estava em parte esperançosa e em parte apreensiva.

Nunca havia lido/visto nada do autor. Também não tinha vontade. Quando entrei na universidade e fiz um trabalho em grupo sobre línguas artificiais, minha colega falou da genialidade do Tolkien. Pronto. Isso foi o suficiente para eu me amedrontar e pensar "ai, não". E desistir da empreitada. 

Somado a este panorama, meus amigos sempre diziam um "É legal, mas..." e completavam esta frase com um "cansativo/lento/descritivo demais/com muito blá blá blá". Isso sempre (sempre mesmo), me desencorajava. Afinal, como ler - entender e gostar - de um livro escrito por um gênio? Muita responsabilidade sobre os meus ombros...

Até que a vontade começou a bater, mas eu sempre adiava e enrolava de ir atrás de um livro... Paralelo a isso, o Noble - aquele querido! - lançou o A Sabedoria do Condado. Um livro com aprendizados que ele teve ao ler Tolkien. Resolvei, então, começar pelo livro do Noble, como uma alternativa de não chegar seca na tal leitura cansativa de O hobbit.

Foi assim que o meu caso de amor com o Tolkien começou. A forma fofa com que o Noble fala das obras todos os escritos Tolkien me cativou de uma maneira que nenhum dos meus amigos que gostam conseguiu fazer. Foi assim que O hobbit foi parar na minha lista e que parti para a sua leitura.

Acho que tudo acontece quando deve acontecer, por isso, fique feliz por ter feito esta leitura neste momento da minha vida. Conhecendo o meu gosto, como conheço, sei que teria odiado (e achado "cansativo/lento/descritivo demais/com muito blá blá blá") se tivesse lido aos 15 anos - como grande parte dos meus amigos fez. A maturidade me fez perceber melhor a tal genialidade proposta e os valores de amizade, lealdade reflexão da vida que ali estão. Afinal, quem nunca se sentiu cansado como o Bilbo, o bolseiro; mas, mesmo assim, não abandonou os amigos?!

A leitura me mostrou que o tal livro de criança - com seus reinos e criaturas encantadas - é, mais uma vez, um canal de reflexão para que nós, adultos, pensemos em nossas atitudes, no que queremos ser e pelo que queremos ser reconhecidos.

Viver esta aventura foi bacana, porque agora estava pronta para ela! :)
Fico feliz de ter terminado esta tarefa!