Relógio do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista. |
O relógio marcava nove e dezenove, mas foi aquele ponto no negro que me chamou a atenção. Não os sons de quem ia e vinha, não a decoração de Natal com cheiro de novidade, não os carros, que tediosamente paravam no farol vermelho a cada quarteirão. O que numa fração de segundos de um dia exaustivo me fez congelar aquilo que sentia foi a lua tímida em um céu sem estrelas. Veja bem, era fácil competir com as estrelas, porque, ainda que elas não dependam de nada para bilhar, lua, estrelas, planetas, tudo faz parte do mesmo céu infinito.
Oii Fê!
ResponderExcluirQue belo olhar poético para o relógio do conjunto nacional :)
Que graça de texto. Vivemos momentos mágicos mesmo.
ResponderExcluirBom restante de semana!
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Até mais, Emerson Garcia