A questão da alimentação também vem à tona: é mesmo necessário torcer o nariz para tudo o que vemos no prato?! Sem usar a palavra "choro" ou verbo "chorar", o autor leva as crianças a refletirem sobre a sua postura nesse sentido - de uma maneira divertida, sem sermão.
A solução - genial - para o problema surge de forma planejada e é fruto do trabalho em equipe familiar. Quando todos se reúnem para acabar com a chuvarada, a narrativa nos demonstra o quanto é importante a construção coletiva de ideias e a união dos membros da família.
Sinopse: Quem não conhece o menino que leva a bola do jogo para casa quando seu time está perdendo? E aquele que faz careta quando vê um prato de sopa ou torce o nariz quando a mãe põe na mesa a salada que faz tanto bem à saúde?
Pois o protagonista desta história era assim, só que ia muito além da cara feia: quando contrariado, quando ouvia um não, ele chovia. E não era qualquer chuvinha, não. Era temporal, tempestade, com raios e trovões de verdade. O pai, a mãe, os avós, a empregada, ninguém sabia o que fazer, ficavam todos apavorados, e todos tentando de tudo para o menino parar de chover. Um dia veio a gota d'água: ele simplesmente inundou a casa, e o que aconteceu é que a calamidade acabou sendo providencial. Foi ali, no meio da inundação, que os adultos encontraram a solução para o aguaceiro, para ajudar o menino mimado a ver o mundo com outros olhos e deixar a chuva só para os dias em que acordava muito mal-humorado.
Cláudio narra a história do menino das lágrimas sem usar em nenhum momento o verbo "chorar" ou o substantivo "choro". Ágil, divertida, sua narrativa em versos revela com sutileza todo o jogo de contradições emocionais que agita o cotidiano das personagens. O enredo se arma como uma seqüência de cenas curtas e expressivas, o que pode inspirar, em sala de aula, um bom exercício de teatralização.
Livro no skoob.
Acho que preciso ler esse livro, nas palavras do meu marido eu cedo demais aos caprichos das crianças, mas confesso que se faço isso é sem perceber.
ResponderExcluirAs vezes sinto ser dura demais, vou coloca-lo na minha lista de leitura.
Adorei a resenha,
Procura sobre Disciplina Positiva. É ótimo quando o assunto é educar sendo firme e gentil ao mesmo tempo!
ExcluirBeijos!
Parece tão fofo! Vou comprar ele pro meu sobrinho, tentar ler pra ele. Acho que ele é muito novo ainda pra entender (tem 3 anos e alguns meses), mas quando ele ficar mais velho talvez compreenda. Ele é bem cabeça dura e não sabe ouvir um não. As vezes penso se não é culpa nossa, ou se é algo "dele" porque geralmente ele não chora de pirraça, ele fica nervoso, grita, chuta... Não tenho experiência nenhuma com criancas, nem meu irmão que é pai dele, então a gente não faz a mínima ideia se isso é normal haha
ResponderExcluirQuanto mais cedo ele entrar em contato com as histórias, melhor! Quanto aos gritos e aos chutes, tente mostrar pra ele que sim, é normal sentir raiva, mas que devemos pensar o que fazemos com essa raiva.
ExcluirAssim como disse pra Anny aí acima, procure por Disciplina Positiva (há um livro com esse nome, escrito pela Jane Nelsen, e a página no facebook: https://www.facebook.com/DisciplinaPositivaBrasil/). Conhecer a Disciplina Positiva tem me ajudado bastante com os meus alunos, principalmente no que diz respeito ao controle das emoções.
Um beijo!