The secret – O segredo tem a intenção de apresentar ao seu leitor a chave da felicidade. Chave esta que consiste na busca da positividade interior. Escrito por Rhonda Bryne, o livro busca ser um guia para a mudança de postura de seus leitores.
A autora nos conta no prefácio da obra que descobriu o tal segredo quando via a sua vida desmoronar. Partindo de um livro que ganhou de sua filha, a escritora passou a fazer um estudo profundo dos grandes nomes da história da humanidade e percebeu que todos eles praticavam o segredo em suas vidas.
Em termos de diagramação, a obra é extremamente bem feita: capa dura, ilustrada, colorida, com um papel gostoso de ser lido. Já em termos de redação, há ressalvas a serem feitas. O livro é extremamente repetitivo. Entende-se que Bryne tem intenções quase que didáticas, mas ela apresenta as mesmas opiniões em vários momentos ao longo das quase 200 páginas. Além disso, The secret – O segredo é baseado em um “achismo” que leva seu leitor à exaustão. Embora muito do que o livro traga tenha explicação científica e que a autora traga depoimentos de alguns cientistas, são poucos os trechos em que há uma argumentação comprovada – o que torna o texto superficial. Quem conhece um pouco de neurociência sabe que em vários momentos a autora poderia ter aprofundado o assunto e não o fez (nota-se que ela não aponta a opinião de nenhum neurocientista).
Este é um livro que me faz pensar que a ideia da autora é boa, mas foi muito mal escrito. De qualquer forma, serve de alerta para que nos tornemos pessoas mais positivas e de bem com a vida.
Livro: The secret - O segredo
Autor: Rhonda Bryne
Editora: Ediouro
Páginas: 198
Sinopse: Fragmentos de um Grande Segredo foram encontrados nas tradições orais, na literatura, nas religiões e filosofias ao longo dos séculos. Pela primeira vez, todas as peças do Segredo se juntam numa revelação incrível que transformará a vida de todos que o vivenciarem. Com ele, você vai entender o poder oculto e inexplorado que está dentro de você, trazendo alegria a cada aspecto da sua vida.
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eu ganhei esse livro e não consegui ler nem 10 paginas. Ele dá a ideia de que se vc só pensar positivo as coisas vem. Se as pessoas acreditarem mesmo nisso vão achar q se estagnar, porem pensando positivo as coisas vão surgir na sua vida. Pensar positivo é importante, mais deve estar sempre acompanhado da ação.
ResponderExcluirA ação é fundamental! Eu li tudo porque foi um grande amigo que me deu. Não quis fazer desfeita, ainda mais porque ele ansiava saber a minha opinião sobre o assunto... Enfim, gostos são gostos...
ExcluirBeijos :*
Sempre li a respeito, mas nunca me chamou atenção. Ótimo toque!
ResponderExcluirNão lerei!!
Adoro como vc é direta, sis! <3
ExcluirOlá!
ResponderExcluirNão sou muito fã de livros desse gênero, mas gosto da ideia, acho que muitas coisas nas nossas vidas dependem do nosso pensamento positivo e ponto de vista diante dos acontecimentos. Mas nem por isso o livro precisava ser repetitivo rs, me pareceu uma leitura bem cansativa.
Bjs!
http://www.marcasindeleveis.blogspot.com.br/
E é! :/
ExcluirO que é uma pena, porque poderia ter apresentado a ideia de outra forma!
Beijos!
Poxa esse livro é muito bom estou mudando aos pouco me sinto melhor com as pessoas vejo q elas tbm se sentem bem ao meu lado,esta indo tudo muito bem na minha vida
ResponderExcluirEu não disse que a ideia é ruim. Disse apenas que poderia ter uma redação melhor. :P
ExcluirMeu nome é Wilson, e li este livro há dois meses. Ele me foi indicado por um ex-colega de trabalho há mais ou menos 20 anos atrás. Minha dúvida é: ele diz que tudo no Universo é abundante (recursos ilimitados), e que devemos acreditar para conseguir. Em Economia verificamos que se trata da ciência da escassez (recursos limitados).
ResponderExcluirFernanda você poderia comentar algo à respeito? Obrigado
Oi, Wilson!
ExcluirObrigada por comentar. Eu não compreendi qual é a sua dúvida. Seria como os conceitos de abundância e de escassez se contrapõem?
Faz muito tempo que li o livro (a resenha é de 2014), então não me lembro mais do texto em minúcia; mas, do que me recordo, Byrne tem uma visão que se sobrepõe a Economia, no sentido de que ela acredita que existe uma força maior (Deus, Universo, Fonte, como você preferir chamar) que é provedora e mais forte do que qualquer lei/conceito/teoria terrena (como a Economia). Uma vez que você se conecta de fato com essa força, você atrai o que ela é capaz de produzir. Se você se conecta com o que for bom, você atrai o que é bom (seja amor, sucesso, dinheiro etc.). Se você se conecta com o que for ruim (medo, tristeza, dúvidas etc.), você atrai a escassez.
Pessoalmente, gosto da ideia de me conectar com uma fonte e acho que isso pode ajudar a fortalecer lados importantes (como o da autoconfiança); mas, apesar de gostar do lado místico, também sei que não dá para ignorar sistemas sociais, políticos e econômicos, afinal, vivemos neles. Minha crítica à forma que a autora apresenta essa ideia é justamente porque ela o faz de modo que aliena. Senti como se ela defendesse que o pensar positivo isentasse as pessoas das responsabilidades como cidadãs, porque só isso fosse resolver tudo. A gente sabe que é preciso se posicionar e agir para que a vida mude/evolua.
Enfim, não sei se respondi à sua pergunta; mas, se ficou alguma dúvida, comenta de novo. :)
Até mais :*