sábado, 12 de janeiro de 2013

O eterno desejo de um dia sem surpresas...

First, you think the worst is a broken heart
What's gonna kill you is the second part
And the third, Is when your world splits down the middle
And fourth, you're gonna think that you fixed yourself
Fifth, you see 'em out with someone else
And the sixth, is when you admit that you may have fucked up a little


É... Ela mentiu! Mentiu feio! Disse que não queria notícias suas, que era melhor cada um seguir o seu caminho, mas ela mentiu! Fingiu ser forte e determinada; quando, na verdade, tudo o que ela mais queria era que você percebesse que ela fingia.

Encaremos os fatos: 1. Ela nunca foi boa quando o assunto é o coração. Ao contrário das outras áreas de sua vida; quem consegue controlar os sentimentos?! Ela não, e isso a assusta (você bem sabe disso!). 2. Ela o ama. Sempre amou. E, bem provável, sempre o ame. Ela vive dizendo que você a fez uma pessoa melhor, não é?! Se é o que ela diz, é porque sempre lhe quis ao seu lado. A gente só quer ao nosso lado quem amamos...

Dados os fatos, fica fácil entender os motivos de tamanha lorota: somando a falta de controle dos sentimentos, mais o fato de ela o amar, mais (o elemento surpresa) de você querer falar com ela, mais a decepção e a dor sentidas quando vocês terminaram (daquela forma repentina) temos como resultado o medo de uma desilusão maior (e mais dolorida!) ainda. E não adianta você vir dizer em um tom indignado: "mas nossa! Você só pensa negativo! E se tudo terminar com um final feliz?!", você - assim como eu - sabe que pensar no pior é inerente do ser humano (se não, notícias ruins não correriam tão rápido!). Desculpe, mas ela não consegue lutar contra o inconsciente coletivo da nossa espécie!

O problema é que ao saber que você - de alguma forma - quer falar com ela, a fez regar novamente a semente da esperança.. E, desculpe lhe dizer, mas isso é uma merda! Explico: quando você decidiu que vocês se separariam, ela foi matando a esperança dentro de si. Um telefonema não atendido? Pum! Um tiro na esperança! Uma mensagem não respondida? Pum! Outro tiro na esperança! O dia em que você declarou ao mundo que estava com outra?! Pá-pá-pá-pá! Rajadas de metralhadoras na esperança. E quando ela percebeu que não era mais um de seus contatos, então? Guilhotina na esperança! ... Silêncio. Ela mergulhou em um profundo silêncio. Silêncio de luto. Ao matar a esperança, ela também morria. Foi em nome deste pedaço que se foi, que ela mentiu. Todavia, a esperança tímida, salvou um resquício de amor, que se reascendeu na mais remota possibilidade de ver o seu sorriso.

O medo é maior? Sim. O orgulho também? Também. Mas foi na esperança de que você ignorasse essa mentira e voltasse, que ela viveu este desejo de te ter de volta. Pena que este é apenas mais um eterno desejo de um dia sem surpresas...

8 comentários:

  1. uau! eternamente uau! que texto é esse Fernanda!!! meu Deus! maravilhosamente lindo! e pensar que a dúvida, aquela danandinha, queria te impedir de nos mostrar o seu grande despojamento em forma de palavras! parabéns!

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    1. uaha "Dúvida danadinha" foi ótimo! hehehe

      Que bom que você gostou. Embora publicado depois do anterior, ele foi escrito antes... mas o sentimento é o mesmo!
      Obrigada por sempre me ler, Luci!

      Um beijo,

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    2. hahaha

      obrigada vc Fê por textos tão lindos! :*

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  2. Nossa que lindo.... Você é muito talentosa :)

    já to seguindo...Se puder retribuir!
    http://modabrigadeirinho.blogspot.com.br

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    1. Oi Safira!
      obrigada pelo elogio!

      Passarei lá no seu blog sim! :D

      Um beijo,

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  3. Não preciso nem dizer que eu assino embaixo este texto, não é? como vc mesma disse, todo mundo passa pelas mesmas coisas mas não se saem tão bem na maioria das vezes. Coração é um bicho estúpido: quanto mais se machuca, mais machucado quer ficar!

    Beijo da Sis, Vayda!
    www.runvaydarun.blogspot.com.br

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    1. Ai Sis,
      é fogo. Se todo mundo sofre, porque a gente não aprende com as experiências alheias?!
      Seria tão mais fácil se o coração não fosse tão teimoso!

      Um beijo!

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Algumas Observações | Ano 18 | Textos por Fernanda Rodrigues. Tecnologia do Blogger.