quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

{Tag} Uma lista sobre o tempo

Foto de Patrick Pahlke, via Unsplash.


Se tem uma coisa que eu gosto de fazer é refletir sobre o tempo e tudo que ele implica em sua passagem. Gosto de olhar lembranças e fotos das diversas versões que fui, de observar o que ficou delas, as pessoas que me acompanham pela vida e as que ficaram pelo caminho. É curioso ver como a vida se transforma, às vezes de forma tão doce e sutil. Gostos, doces e amores que transitam em forma de encontros e de despedidas.

Também amo uma lista. Virginiana, planejadora e organizada que sou, listas se torna um jeito prático de ordenar o caos que habita a minha mente. Sendo assim, quando trombei com este post, da Karine, do Kaffeina, sabia que pensar em tudo isso seria, minimamente, divertido. Então, sem mais delongas, vamos lá:

Dez anos atrás

1. 2013 foi o meu primeiro ano na última escola em que trabalhei (fiquei lá por 7 anos). Profissionalmente, foi muito difícil. Me formei para trabalhar com alunos maiores, estava bem longe da minha zona de conforto. No meio do ano, ameacei pedir demissão. Minha coordenadora (abençoada seja Claudinha) não deixou porque acreditava muito no meu trabalho. De fato, ela me ajudou, e eu também me ajudei (continuei estudando e buscando alternativas).
2. Tinha coisa de um ano e meio ou dois da quebra de uma relação com um dos caras que mais amei na vida. Estava me jogando no trabalho pra tentar não me jogar na depressão. (Depois, fui entender que teria sido mais fácil ir para a terapia).
3. Depois de anos usando cabelo longo, cortei bem curto e foi libertador.

Cinco anos atrás

Baby Poesia no dia em que a adotei. Você pode acompanhá-la lá no @gatasnotaveis.


1. 2018 foi o ano em que adotei a Poesia! :) Nem consigo imaginar minha vida sem ela e a Camomila (que chegou no ano seguinte). Amores da minha vida. Vocês podem saber mais sobre isso clicando aqui para ler o meu Diário de Gateira.
2. Também foi o ano em que organizei (junto com a Ayumi e com a Ane) a primeira antologia do Projeto Escrita Criativa, Amor e Resiliência. Lançamos nos dois formatos: livro físico e e-book. 
3. Conheci o Greg Holden (coisa que u nunca imaginei na vida que iria acontecer. Amo o Greg demais!!!!). O relato do show e do encontro está aqui.

Dois anos atrás

1. 2021 foi o ano em que me joguei na transição de carreira iniciada no segundo semestre de 2020. Foi quando eu comecei a pegar mais trabalhos de revisão e a abrir mais a minha agenda para os alunos de escrita literária.
2. Também foi o ano em que tive alta da terapia depois de 3 anos e 3 meses sem parar. 
3. Comemorei o meu aniversário em um pequeníssimo picnic no Ibirapuera (prioridades para pouquíssimos amigos que já tinham se vacinado contra covid, assim como eu).

Um ano atrás

Eu no evento em Guaratinguetá.


1. A Camomila passou parte do ano doente e foi meio chato descobrir o que ela tinha. Quase pirei.
2. Participei de um evento como autora lá em Guaratinguetá (contei tudo sobre isso neste post.)
3. Reencontrei as minhas fotos de infância e a minha câmera analógica.

Ontem

1. Trabalhei das 10h da manhã às 10h da noite. Puxado, mas gosto de começar e terminar o dia dando aula.
2. Entre uma aula e outra, defini com a Ane e com a Ayumi algumas novidades importantes para o Projeto Escrita Criativa.
3. Conversei rapidinho com duas amigas queridas (era aniversário de uma delas).

Hoje




1. Consegui tirar uma soneca de meia hora antes da aula de Pilates;
2. Consegui riscar 6 de 8 itens da minha lista de tarefas. YAY!
3. Quero tentar dormir cedo para aguentar o ritmo de trabalho amanhã.


Na próxima semana, vou

1. Editar o vídeo que está no meu computador e gravar algo novo para o YouTube;
2. Planejar as aulas da semana seguinte;
3. Descansar e tentar reencontrar uma amiga da adolescência.

Foto de SUNBEAM PHOTOGRAPHY, via Unsplash.


Muito legal poder pensar nos marcos, principalmente nos mais antigos. Muitas vezes, há uma tendência de esquecermos de onde viemos e de como a nossa trajetória fez de cada um de nós mais forte e mais resiliente. Você consegue pensar alguma coisa muito marcante ao longo da última década?

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17 comentários:

  1. Muito legal relembrar esses marcos da nossa vida né!
    Há dez anos eu estava no ultimo ano da faculdade e tanta coisa mudou na minha vida!

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    1. Nossa, menina, nem fala :)
      É bonito ver como a nossa vida se transforma. :)

      Beijos :*

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  2. Essa tag é bem interessante pois ela mostra o que fazemos no decorrer de nossa vida.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts e novidades! Não deixe de conferir!

    Jovem Jornalista
    Instagram

    Até mais, Emerson Garcia

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  3. Nossa, adorei essa tag! Em 2013 eu me formei na faculdade. Foi um ano diferente pra mim, pois meu relacionamento (que só descobri ser tóxico depois) estava ruim e eu ficava mal a cada dia. Foram tempos difíceis, mas que felizmente aprendi muito como pessoa e profissional.
    Bjks!

    Mundinho da Hanna
    Pinterest | Instagram | Skoob

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    1. Oi, Hanna!
      Responde também! :)
      Relacionamento tóxico, acho que todo mundo já teve um, né? Que chato. Eu fico feliz que você tenha se livrado do seu.

      Beijos

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  4. Que bacana esse post. Nunca fiz um post assim, mas com certeza é ótimo relembrar momentos marcantes, que muitas vezes deixamos esquecidos na correria do nosso dia a dia. Faz a gente acreditar que tudo vem na hora certa.

    www.vivendosentimentos.com.br

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    1. Já imagino vc fazendo isso em relação às suas viagens. :)

      Beijos :*

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  5. Oi, Fê!
    Menina... ME NI NA! Eu respondi essa tag - quando a gente ainda chamava de "meme" - no blog há uns 15 anos atrás e te ver respondendo agora me deu uma sensação gostosona de nostalgia e, claro, vontade de repetir a dose pra ter esse registro mais atual. Que legal, isso...

    Adorei principalmente as respostas de 10 e 5 anos atrás porque é ver uma versão sua que não acompanhei, parece que a gente se conhece melhor, né?

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  6. Eu ando vasculhado muito a pilha bagunçada que se tornou meu passado. Tenho alguns marcos, acho que todo mundo tem, mas tudo abandonado por falta de incentivo, interesse e outros motivos que ainda nem sei. Dez anos atrás fazia 3 anos que eu havia me graduado bacharel em Biologia, não tinha ideia do que fazer com isso (ainda não tenho), nunca tive um relacionamento romântico (eu queria, mas nunca conheci quem quisesse também) e ninguém à minha volta percebeu o quanto essa trajetória me machucou e eu nunca consegui pedir ajuda. Essa história de "uma hora acontece" não está funcionando pra mim.

    Te espero nos meus blogs!
    Mente Hipercriativa (Livros, filmes e séries)
    Universo Invisível (Contos, crônicas e afins)

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    1. Amiga, às vezes o incentivo tem que ser interno. Às vezes a gente precisa acreditar na gente mesmo, para depois acreditarem em nós.
      E às vezes é importante pedir ajuda para conseguir virar essa chave. Terapia é sempre uma boa pedida.

      Espero que tudo fique bem por aí. :)

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    2. Mas esse incentivo exclusivamente interno deixa a gente com uma sensação de "porque estou fazendo isso se ninguém se importa?" Nós continuamos, porque a gente mesmo se importa, mas a vontade de desistir é grande também.
      Já esgotei minhas possibilidades e tudo o que eu ouço é "você não pode pensar assim" ou "não é para tanto". Desisti de pedir ajuda. Tentei terapia ano passado, mas não dei sorte. A mulher era só: "o que você fez durante a semana" Eu falava as poucas coisas que fazia. E ela respondia: "E aí?" E aí o que, minha filha? Vamos analisar isso, descobrir uma saída. Se for só pra falar prefiro continuar desabafando nas minhas histórias. Sei que não dei muito tempo à ela, ainda mais depois dela rir de algo que eu contei em uma das sessões. Não reclamei, mas não voltei depois disso. Tenho aprendido sobre mim lendo material confiável da área.

      Obrigada! :)

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    3. Há várias linhas de terapia, desde as que os terapeutas quase não falam, até os que dão lição de casa pra ser feita. O "e aí?", o "como você se sente em relação a isso?" e suas variações fazem parte desse processo de ir desvendando o que se sente e como se age. E, de novo, a gente tem que ser a pessoa que mais se importa, até porque, muitas vezes o que faz sentido pra gente não faz pra quem está ao nosso redor. Se a gente não se conhece bem e não entende bem os motivos de fazermos o que fazemos, acabamos mais confusos do que qualquer outra coisa.

      Leitura é sempre muito importante e ajuda muito, mas qdo o problema é complexo, às vezes ele precisa de mais de uma ferramenta para ser resolvido, entendido, analisado etc.

      Espero que tudo fique bem por aí!

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    4. Entendi, mas sei que vai levar um bom tempo até eu procurar terapia de novo. Isso foi muito entediante e caro. Já isso de ser eu mesma a pessoa que mais se importa comigo, sinceramente estou cansada. Não me interessa viver em sociedade desse jeito.

      É exatamente o que eu estou procurando com as leituras, as ferramentas. O que vai além disso, que é quase em um nível de "mudar o passado" é impossível de resolver por motivos óbvios..rsrs

      Espero que fique tudo bem por aí também.

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    Annie,
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    Respostas
    1. Hi, Annie!
      thanks for your comment :)
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      Thanks for following. I'll do the same. :)

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