quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Férias em Curitiba e o verão mais quente dos últimos 10 anos

Eu, no Jardim Botânico de Curitiba.
Foto por Mari Malfacini.
Cá estou eu de volta. Resolvi pegar os 15 primeiros dias do ano para descansar, viajar e viver as férias de modo efetivo. Reencontrei minha amiga-irmã - que não via há mais de um ano, porque ela é capixaba e mora no Espírito Santo - e partimos rumo a Curitiba, para desbravar a capital paranaense. 

Quando compramos as passagens, de certo não fazíamos ideia do que nos esperava. Aquele papo que ouvíamos na infância de "no sul faz mais frio e no norte, mais calor" caiu por terra logo que o avião pousou no aeroporto Afonso Pena: fomos recebidas por 35ºC e aquele bom e velho abafado de chuva que antecede a tempestade de verão. "Saio de São Paulo, mas São Paulo não sai de mim", pensei desconsolada, sentindo alívio ao entrar no uber com o ar condicionado ligado.

Veja bem, o calor estava tão infernal que nem me importei com o ar no gelado. Quem sofre de rinite aguda sabe o quanto condicionar o ar pode ser custoso para o nariz que vive sofrendo com o entra e sai do calor-frio-calor, mas mesmo assim resolvi pagar o preço e viver a dor de cabeça da rinite em vez de permanecer derretendo ao sol.

A única vantagem de estar nas altas temperaturas, se é que se pode chamar de vantagem, é que o calor era - inevitavelmente - o anzol das conversas com desconhecidos. Quem já esteve em Curitiba sabe que as pessoas não são muito falantes por lá, mas quem resiste a um "calor, né?".

Aliás, o próprio Machado de Assis já escreveu algo sobre isso, nos idos de 1870 e poucos, enquanto tentava não derreter no Rio de Janeiro. Quer começar uma crônica? Faça uso da exclamativa trivialidade: "Que calor!" e bingo! Você fisga o seu leitor.

Voltando a Curitiba, foram quatro dias de passeios entre parques, museus e restaurantes. Isso foi suficiente para que eu ficasse bronzeada como não ficava em quinze anos, pelo menos. Haja água de coco, café gelado e chope para saciar a sede e não miar o rolê.

Quando se detesta passar frio, o jeito é tentar respirar, enquanto lida com um sol para cada pessoa do planeta. Até porque ultimamente tem sido menos doloroso reclamar do calor do que prestar atenção no que acontece por aí...
_____________________________________________________________

4 comentários:

  1. Aí meu Deus Fernanda, que texto!
    Eu não peguei esse calor aí, mas também (Graças a Deus) não estava o frio que minhas amigas estavam querendo haha.

    Adorei o jeito como você contou sua passagem por CWB. Vai ter mais posts?

    Um beijo :*

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Line!
      Vai ter mais posts sim! *_*

      E menina, nem os curitibanos estão aguentando esse calor! Está tenso! hehehe

      Um beijo!

      Excluir
  2. Parabéns por ter aproveitado esses dias de férias.
    Bom final de semana!

    Jovem Jornalista
    Fanpage
    Instagram

    Até mais, Emerson Garcia

    ResponderExcluir

Olá!

♥ Quer comentar, mas não tem uma conta no Google? Basta alterar para a melhor opção no menu COMENTAR COMO. Se você não tiver uma conta para vincular, escolha a opção Nome/URL e deixe a URL em branco, comentando somente com seu nome.

♥ É muito bom poder ouvir o que você pensa sobre este post. Por favor, se possível, deixe o link do seu site/blog. Ficarei feliz por poder retribuir a sua visita.

♥ Quer saber mais sobre o Algumas Observações? Então, inscreva-se para receber a newsletter: bit.ly/newsletteralgumasobservacoes

♥ Volte sempre! ;)

Algumas Observações | Ano 17 | Textos por Fernanda Rodrigues. Tecnologia do Blogger.